Santana quer Aliança a contribuir para estabilidade na Madeira

O líder da Aliança, Pedro Santana Lopes, quer que o partido seja mediador para uma situação de estabilidade política na Madeira caso o PSD não obtenha maioria absoluta nas eleições regionais de 22 de setembro.

Notícia

© Global Imagens

Lusa
22/07/2019 12:52 ‧ 22/07/2019 por Lusa

Política

Aliança

"Para haver estabilidade política, a Aliança aparece para construir uma solução, se se verificar uma situação de impasse caso se confirmem as sondagens [que apontam que não haverá maiorias absolutas ]", disse o ex-primeiro-ministro à margem de uma ação política no Funchal.

"Sabemos o lado onde pertencemos, somos como o Fernando Capelo Gaivota que gostava de voar sozinho mas sabia qual era o seu bando, sabemos onde não pertencemos, sabemos qual é o nosso lado, nós somos centro-direita [numa alusão a uma eventual coligação com o PSD]", disse Pedro Santana Lopes.

O presidente da Aliança lamentou que o princípio constitucional da continuidade territorial não seja cumprido pelo Estado ao ponto de ser questionável se deve ou não existir uma ligação marítima entre a Madeira e o continente.

Pedro Santana Lopes, que se encontra na Madeira no âmbito de uma ação politica do partido Aliança, esteve hoje no porto do Funchal precisamente no dia de chegada e partida da ligação, durante o período do verão, entre o Funchal e Portimão, realizada pelo navio da companhia espanhola Armas, cumprimento esse suportado pelo Governo Regional no valor de 3 milhões de euros.

O executivo da Madeira reivindica, contudo, que esse custo deve ser cumprido pelo Estado ao abrigo do princípio constitucional da continuidade territorial.

"Aliás, é lamentável que a questão ainda se coloque nestes termos em pleno século XXI, em 2019, ao ponto de ainda se questionar da possibilidade de existir uma ligação entre a Madeira e o continente que desenvolvem atividades económicas tão intensas como é o turismo", observou.

Para Pedro Santana Lopes, o princípio da continuidade territorial, no presente e no futuro, deve ser "uma preocupação de qualquer patriota e de qualquer pessoa que seja portuguesmente solidário".

"Não faz sentido que esse princípio da continuidade territorial tenha tantos problemas para ser cumprido e levado à prática", sustentou.

Aprofundamento da autonomia; mais competências legislativas; maior abertura na política fiscal; reequacionar os custos da Educação e da Saúde; o respeito pela Zona Franca da Madeira; as políticas sociais e ambientais, os cuidados de saúde primários são algumas linhas do programa da Aliança para as eleições legislativas regionais de 22 de setembro no âmbito das quais apresenta como cabeça de lista o professor de Geografia José Joaquim de Sousa, da Escola EB/PE de Santo António e Curral das Freiras, segundo Santana Lopes uma "pessoa honesta, íntegra, combatente e entusiasta".

Pedro Santana Lopes reuniu-se ainda com a ACIF - Associação Comercial e Industrial do Funchal, tem um encontro com a Secção Regional da Ordem dos Economistas, apresenta o cabeça de lista e termina visitando o Caminho da Cova, em São Roque.

De acordo com a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna - Administração Eleitoral, a Aliança, nas eleições europeias, teve 1.607 votos (1,62%).

As regionais de 22 de setembro serão as primeiras eleições regionais a que o partido concorre na Região Autónoma da Madeira.

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas