Rio acusa PS de copiar programa eleitoral do PSD
O líder do PSD recorreu ao Twitter para lançar farpas ao Partido Socialista.
© Global Imagens
Política Rui Rio
Numa altura em que os partidos desvendam a conta gotas as suas propostas eleitorais com que vão a votos no próximo dia 6 de outubro, Rui Rio diz que, quanto ao programa do PSD “não tem havido fugas de informação”.
E a prova disso, aponta, “é que o PS só o tem copiado à medida que nós o vamos divulgando setorialmente”.
“Hoje [esta sexta-feira] lá saiu a promessa de baixar impostos - que antes era de não baixar - juntamente com a das creches. Prometem o que não fizeram”, acusou.
Referia-se Rui Rio ao facto de António Costa ter afirmado, em entrevista à rádio Observador, que tenciona reduzir a carga fiscal sobre o trabalho com novo desdobramento dos escalões de IRS da classe média e repor a atualização anual dos salários da administração pública.
Não tem havido fugas de informação sobre o programa do PSD. A prova é que o PS só o tem copiado à medida que nós o vamos divulgando setorialmente. Hoje lá saiu a promessa de baixar impostos - que antes era de não baixar - juntamente com a das creches. Prometem o que não fizeram.
— Rui Rio (@RuiRioPSD) July 19, 2019
Na questão fiscal, o primeiro-ministro disse que, se o PS voltar a formar Governo na próxima legislatura, o objetivo "é prosseguir a trajetória de redução da tributação sobre o trabalho".
"Na próxima legislatura vamos continuar a aumentar a progressividade com mais escalões [de IRS]. Vamos desdobrar os escalões de forma a reduzir a tributação sobre a classe média", especificou, antes de voltar a referir-se a um ponto já divulgado do programa eleitoral do PS.
"Vamos aumentar as deduções em função do número de filhos. Ou seja, a dedução aumentará em função do número de filhos e não em função do rendimento das famílias, porque as crianças são todas iguais. Uma família com dois filhos tem encargos desproporcionalmente superiores a uma família com só um filho. E se tiver três filhos a mesma coisa", alegou.
Esta medida, segundo António Costa, a par de outra intitulada "cheque creche", destina-se a criar melhores condições para que o país possa registar uma inversão da sua trajetória demográfica, que classificou como "particularmente negativa".
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