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"Não tem mal nenhum a oposição reconhecer aquilo que é positivo"

No seu espaço de comentário semanal na antena da SIC, Marques Mendes abordou a atualidade política, numa semana de debate, o último desta legislatura, sobre o Estado da Nação.

"Não tem mal nenhum a oposição reconhecer aquilo que é positivo"
Notícias ao Minuto

22:42 - 14/07/19 por Pedro Filipe Pina

Política Marques Mendes

O último debate desta legislatura sobre o Estado da Nação serviu de ponto de partida para o comentário televisivo do antigo líder do PSD, Marques Mendes, que considerou que decorreu “em circuito fechado, muito deslocado da realidade, só com chavões, e sobretudo com exageros”. Crítica que apontou a “todos”.

Para Marques Mendes, “o povo já não liga minimamente a estes debates, o que não é bom para o Parlamento”.

Mas mais importante do que o debate sobre o Estado da Nação, era o estado de facto do país. Neste aspeto, e reforçando que o dizia “sem sectarismos”, o comentador reconheceu que, comparando 2015 e 2019, “globalmente o balanço é positivo”.

“Por um lado, é evidente que as pessoas e as famílias estão melhor hoje do que em 2015: há menos desemprego, mais poder de compra, a economia está a crescer, as contas estão equilibradas, é normal, mas acho que isso seria normal com qualquer governo”, afirmou, sustentando com números concretos.

O Governo, obviamente, que tem algum mérito mas também há aqui o aproveitamento das circunstâncias e não tem mal nenhum a oposição reconhecer aquilo que é positivo, por uma questão de credibilidade”.

Porém, “também há impostos a mais, investimento a mais, o que faz com que haja serviços em rutura”, algo que “é responsabilidade do Governo”. No geral, apontou Marques Mendes, “hoje há uma enorme falta de ambição nos dirigentes políticos em Portugal”.

O antigo líder do PSD falou ainda sobre o futuro do ministro das Finanças e da vantagem com que o PS parte para a corrida eleitoral.

Para Marques Mendes, o ministro Mário Centeno deverá permanecer num eventual próximo Executivo de António Costa. De resto, e tendo em conta as sondagens reveladas no final da semana passada, “o PS depende de si próprio para ter maioria absoluta” nas próximas legislativas.

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