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Rio promete "reduzir a carga fiscal e aumentar o investimento público"

O líder do PSD esteve a apresentar, na tarde desta terça-feira, as linhas gerais do quadro macroeconómico para 2019-2023, que serve de base ao programa eleitoral do partido para as legislativas de outubro.

Rio promete "reduzir a carga fiscal e aumentar o investimento público"
Notícias ao Minuto

17:40 - 02/07/19 por Sara Gouveia com Lusa

Política PSD

Rui Rio esteve a apresentar em conferência de imprensa o Quadro Económico que vai servir de base ao programa eleitoral para as legislativas de outubro de 2019, onde promete uma "redução da carga fiscal e aumento do investimento público".

Na sede do Partido Social-Democrata (PSD), o líder começou por questionar o que é que se pretende quando se desenha uma política económica, respondendo à questão referindo que se pretende "oferecer aos portugueses melhor emprego e melhores salários. Qualquer estratégia de crescimento económico que possamos ter tem de ter este objetivo, ao fim de quatro anos". 

Rio comprometeu-se ainda a reduzir a carga fiscal na próxima legislatura caso vença as eleições legislativas, sendo o aumento do investimento público outra das apostas. Questionado sobre como é que a redução da carga fiscal vai ser posta em prática, remeteu uma resposta para a próxima sexta-feira, para "uma conferência de imprensa sobre a carga fiscal".

"Hoje assumo o compromisso não de baixar os impostos, mas de reduzir a carga fiscal. Dos portugueses pagarem relativamente à riqueza produzida menos impostos", garantiu Rio, vincando que "está aqui uma diferença enorme para aquilo que é o PS. O primeiro-ministro já teve a oportunidade de dizer publicamente que se for reeleito jamais baixará a carga fiscal".

Como "nunca os portugueses pagaram tantos impostos", mas mesmo admitindo que "não é possível reduzir a carga fiscal de uma forma abrupta, porque tudo isto requer o seu equilíbrio", o líder 'laranja' compromete-se desde já com uma descida gradual. "É um imperativo nacional iniciar uma trajetória de redução da carga fiscal e de alívio dos impostos que os portugueses estão a pagar", insistiu.

A apresentação das medidas fiscais em concreto fica assim para o final da semana, mas comprometeu-se com medidas "concretas que reduzem os impostos das pessoas e das empresas".

Na perspetiva de Rio, a estratégia de desenvolvimento económico "tem de assentar no crescimento pela via das exportações e do investimento". "O Governo que está hoje em funções não está capaz de conseguir uma estratégia destas na exata medida que quer o BE quer PCP veem o capital como inimigo dos trabalhadores e os trabalhadores como inimigos do capital", criticou.

O PSD compromete-se, assim, com "políticas públicas para aumentar a competitividade das empresas" e "aumentar o investimento público que, como se sabe, durante a governação do PS atingiu o patamar mais baixo dos últimos anos, representa 2% do PIB".

"Connosco passará a representar, ao fim dos 4 anos, 3,2% do PIB, o que quer dizer que nós iremos fazer mais 3,6 mil milhões de euros de investimento público na próxima legislatura", garantiu.

O equilíbrio macroeconómico é outras das vertentes deste quadro macroeconómico, insistindo o líder social-democrata que a "dívida pública tem de ir descendo paulatinamente ao longo do anos".

No quadro apresentado pelo PSD, o objetivo é a eliminação do défice público estrutural, prevendo-se um ligeiríssimo superavit do saldo estrutural até 2023. "Jamais subir a dívida pública e a dívida externa, bem pelo contrário, baixar a dívida pública e a dívida externa", defendendo.

O reforço da poupança é outra das apostas porque, segundo o presidente do PSD, "Portugal tem hoje a poupança aos níveis que tinha no fim dos anos 50 e no princípio dos anos 60", prevendo um conjunto de medidas para ajudar ao reforço da poupança das famílias e das empresas.

[Notícia atualizada às 17h50]

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