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Militar da GNR Hugo Ernano é o candidato do Chega para o Porto

Convenção do partido fundado por André Ventura decorre durante este fim-de-semana em Algés, no concelho de Oeiras.

Militar da GNR Hugo Ernano é o candidato do Chega para o Porto
Notícias ao Minuto

10:43 - 30/06/19 por Patrícia Martins Carvalho

Política André Ventura

O militar da GNR Hugo Ernano, condenado a quatro anos de prisão com pena suspensa por ter baleado mortalmente uma criança levada pelo pai para um assalto, em Loures, é a grande aposta de André Ventura para o distrito do Porto.

No primeiro dia da Convenção do Chega, que começou ontem, o militar da GNR subiu ao palco e explicou por que razão aceitou o convite de André Ventura para se juntar ao partido.

“Dignidade humana”, disse o elemento das forças de segurança, uma das classes mais defendidas pelo recém-criado partido.

Aos presentes no auditório, Hugo Ernano falou também na “angústia” que sente diariamente por ser “quase impossível” garantir o cumprimento da Constituição da República Portuguesa e ‘colocou o dedo na ferida’ ao lembrar a história do bombeiro Rui Rosinha.

“Hoje é mais fácil pagar-se subsídios a quem nunca trabalhou”, atirou, criticando o facto de “termos um sistema que paga 267 euros a um bombeiro que colocou em risco a sua integridade física para salvar pessoas”.

“Isto é inqualificável”, frisou, ao referir-se a Rui Rosinha, o bombeiro de Castanheira de Pera que ficou incapacitado de trabalhar devido aos ferimentos que sofreu no combate às chamas de Pedrógão Grande.

Neste primeiro dia de Convenção, André Ventura apresentou as listas aos órgãos sociais e exortou todos a, “sem medo, com coragem, sacrifício e sentido pátrio, perpetrar uma mudança” que, garantiu, só será possível com o Chega, o “único” partido “verdadeiramente anti-sistema”.

O polémico político vai hoje a votos - sendo até ao momento única a sua lista - para se tornar o presidente do partido Chega que terá como vice-presidentes Diogo Pacheco de Amorim (braço direito do antigo presidente do CDS, Manuel Monteiro) e Nuno Afonso, ex-conselheiro nacional do PSD.

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