Folga no 1.º dia de aulas é de 3 horas. "Ainda bem que o Governo emendou"
Afinal, a folga aos trabalhadores da Administração Pública no primeiro dia de aulas dos filhos é de, no máximo, três horas.
© Global Imagens
Política Rui Rio
O líder do PSD utilizou as redes sociais para manifestar desacordo em relação à folga dada aos funcionários públicos no primeiro dia de aulas dos filhos com até 12 anos para os acompanhar à escola, considerando esta uma medida "eleitoralista" e "discriminatória".
E, por isso, Rui Rio utilizou o mesmo espaço para anunciar, esta sexta-feira, que o PSD iria propor que essa folga estivesse limitada apenas a duas horas e não ao dia todo como havia ficado subentendido.
Depois das críticas do social-democrata, o Governo acrescentou uma adenda ao comunicado do Conselho de Ministros do passado dia 13, onde agora se pode ler: "Este diploma determina que os trabalhadores da AP responsáveis pela educação de menores de 12 anos têm direito a faltar justificadamente com vista ao seu acompanhamento no primeiro dia do ano letivo, até três horas por cada menor".
Rio voltou ao Twitter para reagir, saudando a decisão do Governo. "Ainda bem que o Governo emendou", escreveu, voltando, contudo, a defender que a medida, promulgada na quarta-feira pelo Presidente da República, deve ser alargada a todos os trabalhadores.
Ainda bem que o Governo emendou. Não discordo que possam ser 3 horas, mas falta negociar o mesmo benefício para os restantes trabalhadores. Tem se ser igual para todos os portugueses; país e filhos, todos tratados da mesma maneira. https://t.co/MIcaYP4ivI
— Rui Rio (@RuiRioPSD) June 21, 2019
"Não discordo que possam ser 3 horas, mas falta negociar o mesmo benefício para os restantes trabalhadores. Tem se ser igual para todos os portugueses; país e filhos, todos tratados da mesma maneira", vincou o líder do PSD.
Marcelo Rebelo de Sousa, recorde-se, louvou a medida, mas defendeu igualmente que devia ser estendida a todos os trabalhadores.
"Louvando-se a iniciativa educativa e cívica, relativamente aos trabalhadores da Administração da Pública, espera-se que possam ser criadas condições para idêntico regime quanto aos trabalhadores do setor privado e social, por forma a evitar uma divisão no setor do trabalho em Portugal", pode ler-se no site da Presidência da República.
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