"Portugal está condenado a crescer 'poucochinho'", avisa Vital Moreira
Vital Moreira avisa que com a estagnação da produtividade (conforme revela o estudo do Banco de Portugal) e sem melhoria dos fatores da produtividade, “Portugal está condenado a crescer ‘poucochinho’”.
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Política Vital Moreira
Socorrendo-se de um estudo do Banco de Portugal que revela que, desde o início da crise de 2008 até 2017, apesar da retoma económica desde 2014, a produtividade manteve-se “praticamente estagnada”, Vital Moreira analisa que esse abrandamento, além de “limitar a competitividade do país (comprometendo a balança comercial externa)”, constitui também um “enorme constrangimento ao aumento de salários e à melhoria do nível de vida dos trabalhadores”.
E “sem melhoria substancial dos fatores da produtividade - qualificação dos trabalhadores, capital empresarial, eficiência da gestão, inovação -, Portugal está condenado a crescer ‘poucochinho’”, vaticina num artigo publicado no blogue Causa Nossa.
E acrescenta Vital Moreira que assim o país vai “continuar a perder posições no ranking dos países da União, em favor daqueles em que a produtividade sobe consistentemente”.
O constitucionalista nota ainda que, como era de esperar, o estudo do Banco de Portugal mostra também que a produtividade é relativamente maior nas empresas ligadas ao comércio externo, sobretudo as empresas exportadoras, "o que confirma um argumento clássico a favor do comércio internacional".
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