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Aumentos no setor público? Oposição 'cai' em cima da "bebedeira" de Costa

O primeiro-ministro deu uma entrevista ao semanário Expresso este fim de semana que está a provocar reações diversas entre os vários elementos da oposição.

Aumentos no setor público? Oposição 'cai' em cima da "bebedeira" de Costa
Notícias ao Minuto

08:25 - 17/06/19 por Patrícia Martins Carvalho

Política Críticas

António Costa disse ao Expresso, na edição do último sábado, que no programa eleitoral do Partido Socialista constam aumentos “significativos” para os técnicos superiores da Função Pública. Nesta senda, o primeiro-ministro revelou também que acredita que seja possível voltar “à normalidade de haver atualização anual de vencimentos” para os funcionários do Estado.

Estas palavras não agradaram à oposição que critica a postura de António Costa quando comparada com a que assumiu aquando da crise política do início do mês de maio.

“Então mas isto não é uma bomba orçamental?”, questiona o deputado social-democrata Duarte Marques, referindo que “há semanas, e por muito menos do que isto, o mesmo primeiro-ministro ameaçou demitir-se”.

Na sua página de Facebook, Duarte Marques escreve ainda que é “curioso” que esta medida eleitoral “não origine agora a mesma indignação” que gerou aquando da tão polémica ‘lei dos professores’. “Ou afinal tudo não passou de um golpe de teatro?”, questiona.

Quem também dirigiu pesadas críticas a António Costa foi o centrista Adolfo Mesquita Nunes. Recorrendo às redes sociais, o ex-vice-presidente do CDS lembra que o primeiro-ministro que “hoje jura repetir a bebedeira da despesa que José Sócrates ensaiou em 2009, poucos anos antes da pré-bancarrota” é o “mesmo que há semanas jurava demitir-se em nome do rigor orçamental”.

“É normal que os socialistas continuem a pregar o socialismo, o que já é menos normal é que haja tanta gente deliciada com esta forma de fazer política, louvando e aplaudindo a coisa”, escreve o centrista, defendendo ainda que “Portugal merecia mais e o nosso setor privado merecia que este Governo sequer lhe reconhecesse o papel”.

Opinião semelhante tem Diogo Feio. “Não era António Costa que em maio se ia demitir de primeiro-ministro para defender o rigor orçamental por causa de ‘um aumento da despesa fixa com funcionários públicos’?”, questiona o centrista que remata a sua publicação no Facebook dizendo que “se calhar o líder do PS vai ter de mudar”.

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