"Batalha prioritária" até às legislativas é resolver problemas
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, recusou hoje hoje entrar em "modo de eleições", considerando que a "batalha prioritária" até às legislativas de outubro é a resolução de "problemas concretos".
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Política PCP
O líder comunista esteve ao final da manhã reunido durante cerca de uma hora com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa.
No final do encontro, Jerónimo de Sousa foi questionado sobre as legislativas que se disputam em 6 de outubro, tendo considerado que, "em termos eleitorais, vai haver uma diferença abissal entre as eleições para a Assembleia da República e as eleições que decorreram para o Parlamento Europeu".
"Creio que aplicar aqui 'chapa três' pode não resultar", defendeu.
"Em relação à batalha das legislativas, aqui estamos prontos para esse combate. Mas, insisto nesta ideia, não entremos em modo de eleições", afirmou Jerónimo de Sousa, salientando que "a primeira questão, central, é a resolução concreta destes problemas concretos" com que os portugueses são confrontados no quotidiano.
Por isso, a "batalha prioritária" do PCP será dar "respostas aos problemas", sob pena de, caso isso não seja feito, também no plano eleitoral os portugueses julgarem essa falta de respostas, insistiu o líder comunista.
Jerónimo de Sousa disse também aos jornalistas que, durante o encontro com o chefe de Estado, "houve uma breve apreciação em relação aos resultados" das eleições europeias, disputadas em 26 de maio, nas quais a CDU (coligação que junta PCP e PEV) diminuiu a sua representação no Parlamento Europeu de três para dois eurodeputados.
"Isto não invalida a reafirmação de que valeu a pena termos dado a nossa contribuição nestes três anos e meio para que esses avanços, essa reposição de rendimentos e direitos tivesse sido alcançada", apontou, lembrando que o PCP "aos anos que aqui anda" já contou "com avanços, com recuos, com vitórias, com derrotas".
Para o secretário-geral do PCP, é motivo de orgulho o partido ter "feito aquilo que era necessário fazer para resolver problemas dos trabalhadores, dos reformados, da juventude, das crianças".
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