CDS-PP requer ao BIC e à Parvalorem acesso a processos de crédito do BPN
O grupo parlamentar do CDS-PP requereu hoje acesso a processos de crédito do BPN ao Banco BIC, que lhe sucedeu, e à Parvalorem, sociedade que ficou com os ativos tóxicos do banco, foi hoje divulgado.
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Política Banca
De acordo com o requerimento, apresentado durante a audição de Francisco Bandeira (ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos [CGD] e ex-presidente do BPN), os centristas querem ter acesso aos "processos de crédito do BPN" que constam "da lista do relatório da EY" à CGD, "no período entre a nacionalização e 09 de dezembro de 2011".
O CDS-PP justifica este requerimento com "as notícias publicadas sobre a concessão de créditos pelo BPN, após a nacionalização, a clientes da CGD, nomeadamente em situação de incumprimento".
Os centristas pedem "os contratos de mútuo, as contas correntes caucionadas, letras, livranças, garantias bancárias, descobertos e crédito potencial" prestados ao Banco BIC ou à Parvalorem, bem como a empresas dos respetivos grupos.
No requerimento pode ainda ler-se que "os processos devem incluir propostas e pareceres comerciais de risco", bem como "as atas de aprovação dos referidos processos (em todos os níveis e órgãos de aprovação)".
Na sua audição, Francisco Bandeira, que foi presidente do BPN nacionalizado, disse que no seu conhecimento "nunca a CGD emprestou dinheiro (...) com o objetivo de fazer financiamento de empresários devedores pelo BPN para deixarem de o ser pela Caixa".
Relembrado pela deputada do CDS-PP Cecília Meireles de uma queixa-crime da Parvalorem com esses fundamentos, Francisco Bandeira respondeu que o processo foi arquivado pelo Ministério Público e que "o arquivamento era justificativo" suficiente para a sua resposta.
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