Marinho e Pinto (PDR) quer salário mínimo europeu e declara-se "búlgaro"
O cabeça de lista do PDR, Marinho e Pinto, defendeu hoje a existência de um salário mínimo europeu, porque "é preciso elevar os mínimos sociais da União Europeia", declarando-se "búlgaro", em solidariedade com os baixos salários daquele estado-membro.
© Orlando Almeida / Global Imagens
Política Marinho e Pinto
"Sinto-me um cidadão búlgaro em solidariedade com os concidadãos da Bulgária, porque não é possível que hoje, dentro da União Europeia, se pague salários mínimos de 286 euros, por mês, como acontece na Bulgária, de 300 e poucos e 400 euros", defendeu aos jornalistas na parte final de uma 'arruada' na baixa de Lisboa.
Em ritmo acelerado, Marinho e Pinto saiu com 10 minutos de antecedência do Largo Camões relativamente à hora para a qual tinha convocado os jornalistas, descendo a rua Garrett, percorrendo o Rossio e depois a Rua Augusta, num percurso em que foi encontrando sobretudo turistas, aos quais ia respondendo em diversas línguas.
"É preciso elevar os mínimos sociais da União Europeia, é preciso fixar um salário mínimo europeu que respeite a dignidade dos trabalhadores, afirmou, considerando "uma ofensa ao espírito europeu, aos valores matriciais da União Europeia", os baixos salários que se praticam em alguns estados-membros, nunca mencionando o caso português.
Para Marinho e Pinto, "o processo de integração chegou a uma situação de impasse, é preciso eliminar as desigualdades que existem dentro da União Europeia".
Em dia de greve estudantil pelo clima, o cabeça de lista do PDR defendeu ainda que "é muito importante que não só a juventude se mobilize, mas também os decisores políticos tomem consciência que é necessário fazer ruturas neste domínio".
"É necessário tomar medidas que impeçam a continuação de energia fóssil que liberte gás de estufa para a atmosfera. Estamos no limiar da linha a partir da qual poderá não haver retorno para deixarmos aos nossos descendentes um planeta se não tão bom quanto aquele que herdámos, pelo menos, não tão mau como aquele que hoje se perspetiva se não houver medidas", sustentou.
A ação de campanha na baixa de Lisboa foi a reta final da campanha eleitoral do PDR para as Europeias.
Sem jantar de campanha, Marinho e Pinto disse que ia dar por terminada a jornada "acabar daqui a pouco, tranquilamente": "Daqui para a frente já nada se faz que possa merecer a atenção dos eleitores", disse.
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