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Cristas recusa "voto fútil" no CDS e diz que votar PSD é "alternância"

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, respondeu hoje ao PSD, recusou que o voto no seu partido seja fútil, como sugeriu Paulo Rangel, e definiu-o como "alternativa" de centro direita por oposição à "alternância".

Cristas recusa "voto fútil" no CDS e diz que votar PSD é "alternância"
Notícias ao Minuto

13:32 - 20/05/19 por Lusa

Política Europeias

Um dia depois de o cabeça de lista social-democrata às europeias ter dito que o voto "fora do PSD" nas eleições de domingo será "um voto fútil", Assunção Cristas aproveitou um passeio de barco, de Setúbal até à Arrábida, ao lado do candidato Nuno Melo para responder e insistir na tese do fim do voto útil e na sua oposição à ideia de bloco central.

Optar pelo CDS "é dar o voto a quem sabe, seguramente, que o caminho para o futuro do país não é o socialismo, não são as esquerdas unidas e também não é um bloco central", entre o PSD e PS.

O voto nos centristas é para quem acha que "a alternativa para o país é uma verdadeira alternativa e não é uma alternância", referindo-se indiretamente ao PSD, "é por uma linha politica do centro e da direita moderados que entende que, neste espaço, se construiu no mundo e na Europa muito do melhor" que se conseguiu para os cidadãos.

Em Esposende, no domingo à noite, o candidato europeu Paulo Rangel defendeu que o voto "fora do PSD" nas eleições europeias será "um voto fútil" e apelou ao "voto útil" nos sociais-democratas para "derrotar António Costa".

"Se querem derrotar António Costa só há uma alternativa e essa alternativa é votar no PSD. Todo o voto fora do PSD é um voto fútil, todo o voto no PSD é um voto útil", defendeu, num jantar-comício na Quinta da Malafaia, Esposende.

Hoje é Dia Mundial do Mar e Assunção Cristas, que antes de ser líder do CDS, foi ministra da Agricultura e das Pescas, no Governo PSD/CDS, acompanha a manhã de campanha num passeio de barco, de Setúbal até à Arrábida.

Mais duro, Nuno Melo disse que não vêm utilidade no voto no PSD que "celebra acordo com o dr. António Costa" e admite que "em circunstâncias excecionais, se António Costa precisar, validará um bloco central".

O que o país precisa é de "uma alternativa" que não seja nem "parceiro nem muleta" ao dr. António Costa e insistiu na tese de que "um voto no CDS não servirá para validar" um Governo do PS.

"Ora, isso não acontece com o PSD e, por isso, eleitor precavido que queira, realmente, uma oposição forte, real, ao dr António Costa só tem utilidade num voto à direita. É o voto no CDS", afirmou.

A poucos centenas de metros da costa, os três barcos com a comitiva centrista, o de Cristas ia à frente, foram navegando durante cerca de duas horas para o CDS assinalar este dia mundial do mar e para insistir nas críticas à fraca execução do programa Mar2020, em redor dos 25%.

Assunção Cristas olha "com tristeza" os números de execução, mas mais do que "tristeza" culpa a "incompetência e incapacidade" do Governo liderado por António Costa.

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