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PS agita regresso de Passos para dramatizar "perigo" de nova austeridade

O dirigente socialista Miguel Alves afirmou hoje que a participação do ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho na campanha do PSD, dentro de dois dias, é o indício sobre a vontade de regresso ao poder da corrente dos "cortes".

PS agita regresso de Passos para dramatizar "perigo" de nova austeridade
Notícias ao Minuto

14:28 - 18/05/19 por Lusa

Política Europeias

Miguel Alves, líder da federação de Viana do Castelo do PS e presidente da Câmara de Caminha, num almoço comício com a presença do cabeça de lista europeu socialista, Pedro Marques, e do secretário-geral, António Costa, fez um discurso sobre as alegadas consequências do resultado das eleições do próximo dia 26 nas legislativas de outubro.

"Pedro Passos Coelho vai regressar dentro de dois dias. Eles querem regressar. Mas não podem regressar, porque fecharam correios, tribunais, cortaram salários e pensões", declarou o autarca, num discurso muito aplaudido, antes de lançar também um ataque aos cabeças de lista do PSD, Paulo Rangel, e do CDS-PP, Nuno Melo.

"Quando ouço Nuno Melo falar sobre agricultura e florestas, sabem o que ouço? Blá blá blá. Quando ouço Paulo Rangel, cujo Governo fechou serviços públicos e cortou rendimentos, sabem o que ouço? É blá blá, blá. Chega de candidatos blá, blá blá", concluiu.

O presidente da Câmara de Caminha, dirigente socialista próximo de António Costa, considerou que, nas eleições do próximo dia 26, PSD e CDS "querem pôr o pé na porta".

"Querem pôr o pé para abrirem-na para o seu regresso [em outubro]. Não pode haver regresso dos que castigaram a nossa gente", declarou antes de defender a tese de que um voto na lista europeia do PS é também um voto no reforço político do primeiro-ministro.

Na primeira intervenção do comício, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, elogiou o cabeça de lista europeu dos socialistas, Pedro Marques, mas também o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, também presente nesta iniciativa do PS.

José Maria Costa deixou críticas indiretas ao anterior executivo PSD/CDS na aplicação de fundos comunitários em Portugal.

"Graças ao primeiro-ministro, António Costa, e a Pedro Marques, enquanto ministro, tivemos em 2016 as primeiras candidaturas aprovadas aos fundos comunitários, num programa que começou em 2016. Temos 600 milhões de euros de candidaturas aprovadas em projetos, sobretudo na área da economia. Somos um caso de sucesso no aumento de exportações e na criação de emprego", sustentou.

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