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Nuno Melo quer CDS com mais votos do que BE e PCP

Nuno Melo, candidato do CDS-PP às europeias, definiu hoje uma nova meta para o partido nas eleições e quer ter mais votos do que BE e PCP, para "o 25 de Novembro possa vencer o 11 de março".

Nuno Melo quer CDS com mais votos do que BE e PCP
Notícias ao Minuto

22:56 - 17/05/19 por Lusa

Política Europeias

Num jantar com militantes no Montijo, Setúbal, o eurodeputado terminou o discurso com esta nova meta, que associou ao momento vivido na Europa, com a ascensão dos extremismos políticos.

"Portugal tem que dar um sinal de democracia ao mundo" e é "essencial que um partido de direita, tolerante como o CDS tenha mais votos do que o BE e o PCP", disse, arrancando palmas à assistência.

É importante, argumentou, que o CDS tenha mais votos do que dois partidos, PCP e BE, que tanto em Lisboa como em Estrasburgo, "defendem hoje ditaduras, sejam elas coreanas, venezuelanas ou cubanas".

Para o fim, deixou um desejo para noite das eleições europeias. "O que desejo para o próximo dia 26 de maio é que o 25 de Novembro possa vencer o 11 de Março", disse, numa referência aos dois momentos do pós 25 de Abril -- o 11 de Março, o golpe de direita que ditou uma guinada à esquerda no processo revolucionário, e o 25 de Novembro, movimento militar que pôs fim ao período revolucionário.

Num discurso inflamado, Nuno Melo voltou ao tema dos impostos europeus, que acusa socialistas, em Portugal e na Europa, de querer criar e fez um aviso ao Governo e ao ministro das Finanças, Mário Centeno, e lembrou uma frase famosa de outro ministro socialista, no caso Mário Lino.

"Não tem o direito de, em Bruxelas, dizerem que aceitamos criar impostos europeus sem terem autorização de um órgão de soberania chamado Assembleia da República", afirmou, sobre o que disse ser uma proposta, de hoje, do comissário Pierre Moscovici para a criação de um novo imposto sobre grandes empresas.

"'Jamais'", disse, parafraseando a expressão, em francês, de Mário Lino quando disse que recusava um novo aeroporto na margem sul do Tejo.

Dirigindo-se a Mário Centeno, afirmou que o ministro e presidente do Eurogrupo "não representa o Estado português sem mandato do parlamento" nacional.

E, tal como fez no dia da Europa, em 09 de maio, voltou a desafiar os restantes cabeças-de-lista a aceitar um pacto que "repudie o fim do direito de veto, a regra da unanimidade" em matérias como os impostos europeus.

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