Nada está fechado nas negociações dos fundos comunitários, garante Costa

O secretário-geral do PS afirmou hoje que se baterá "até ao último dia" para melhorar a proposta de fundos comunitários para Portugal, frisando que enquanto tudo não estiver acordado, nada estará acordado nas negociações com Bruxelas.

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Lusa
17/05/2019 18:52 ‧ 17/05/2019 por Lusa

Política

Fundos europeus

António Costa assumiu esta posição em declarações aos jornalistas a meio de uma arruada na baixa de Coimbra, tendo ao seu lado o cabeça de lista europeu dos socialistas, Pedro Marques, depois de questionado se usará o veto caso a proposta do próximo quadro financeiro da União Europeia seja desfavorável a Portugal.

O secretário-geral do PS recusou-se a colocar um cenário desfavorável para o país na negociação de fundos comunitários, alegando que, se o fizesse, estaria "a entregar o jogo à parte contrária".

"Nesta negociação temos de nos bater pelos nossos interesses. É isso que iremos fazer até ao último dia", declarou o líder socialista.

Segundo António Costa, no final do processo negocial com a Comissão Europeia, far-se-á uma avaliação global do que for decidido.

"Enquanto tudo não estiver acordado, nada estará acordado", frisou.

Em relação ao atual processo negocial, o secretário-geral do PS começou por se referir à parte que, neste momento, considera das mais complexas.

"Há uma matéria que tem sido pouco referida até agora, mas que é grave, e que tem a ver com o corte no segundo pilar da Política Agrícola Comum (PAC), porque é fundamental para o desenvolvimento rural. Entre a primeira proposta da Comissão Europeia e a atual já foi possível progredir bastante - e a confiança que temos é que vai continuar a ser possível progredir para um resultado melhor do que há sete anos", ressalvou a seguir.

Para António Costa, em domínios como os do fundo de coesão e do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), já se verificou "uma recuperação muito significativa".

"No programa para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, o POSEI [Programa de Opções Específicas para o Afastamento e a Insularidade], da parte da Comissão Europeia já houve a garantia de que não haverá cortes. Por outro lado, estão a avançar bem os trabalhos para uma noiva capacidade orçamental na zona euro, onde iremos poder ter acesso a fundos que, até hoje, não tivemos, o que terá um efeito muito importante para financiar os investimentos para a convergência", sustentou.

O secretário-geral do PS referiu-se ainda a programa de gestão descentralizada para áreas como a ciência, dizendo que, no atual quadro, Portugal "já conseguiu subir para mil milhões de euros para atração de investimento".

"Com as regras que estão a ser estabelecidas, a expectativa é chegar aos dois mil milhões de euros", acrescentou.

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