Melo reconhece lapso em fundação, mas mantém discurso contra Berardo
O cabeça de lista do CDS-PP às europeias reconheceu hoje "o lapso" de ter trocado o nome da fundação de Berardo que beneficiou de créditos da CGD, mas manteve o tom das críticas ao empresário e a António Costa.
© Lusa
Política CDS
"Hoje cometi o lapso de dizer que foi a fundação" José Berardo a receber os créditos, "mas não foi, foi outra", a da Coleção Berardo, admitiu Melo, depois de o jornal on-line Observador ter noticiado que o candidato trocara as fundações, dizendo que o decreto para a sua criação tinha tido a assinatura do ex-primeiro-ministro José Sócrates e do atual chefe do Governo, António Costa, então com a pasta da Administração Interna.
Nuno Melo aproveitou para fazer a correção num discurso para militantes num hotel de Albufeira, distrito de Faro, em que qualificou de "confusão Berardo" todo o caso espoletado desde a audição do empresário no parlamento, em que disse não ter dívidas.
Para o eurodeputado, as fundações de Berardo multiplicaram-se "como cogumelos tóxicos", admitindo que a sua "natureza jurídica não é inocente", são "complicadas, confusas, difíceis de apurar"
Horas antes do discurso da noite, à tarde, em Ferreira do Alentejo, Nuno Melo subiu o tom no caso Joe Berardo, associando o nome de António Costa e José Sócrates à criação da fundação que beneficiou de créditos da Caixa para "uma luta acionista e especulativa", a tal que não era a correta.
No entanto, o cabeça de lista centrista não deu mais explicações sobre o assunto.
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