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Europeias: PSD quer "luta maciça" contra o cancro na UE

O cabeça de lista do PSD nas eleições para o Parlamento Europeu, Paulo Rangel, defendeu hoje uma "luta maciça contra o cancro", afirmando que há condições para, "na próxima década", reduzir a mortalidade da doença para metade.

Europeias: PSD quer "luta maciça" contra o cancro na UE
Notícias ao Minuto

14:19 - 15/05/19 por Lusa

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"Temos condições para, na próxima década, reduzir a mortalidade do cancro em grande medida, para metade daquilo que é hoje", vincou aos jornalistas o candidato social-democrata, depois de uma visita à Fundação Champalimaud, em Lisboa.

Paulo Rangel considerou que é preciso travar uma "luta maciça contra o cancro", que apenas será possível através da quebra "do divórcio entre o avanço na investigação [sobre a doença], que já é muito grande, e o tratamento clínico".

Na opinião do candidato, a Fundação Champalimaud "é, no panorama nacional, a tentativa de aplicação do conhecimento básico da investigação ao tratamento clínico do doente".

Em 2018 foram estimados mais de três milhões de novos casos de cancro nos 28 países da União Europeia (UE) -- sendo o mais frequente o cancro da mama, com 400 mil novos casos -, de acordo com um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgado em 11 de outubro de 2018.

Em termos de taxa de incidência, estima-se que a média europeia se situe nos 569 novos casos por 100 mil habitantes.

Portugal surge com uma estimativa de incidência para 2018 abaixo da média europeia, com 492 casos por 100 mil pessoas, sendo um dos quatro países com incidência mais baixa na totalidade dos novos casos de doença oncológica.

O cabeça de lista pelo PSD lembrou também que o casamento entre o tratamento do cancro e a investigação poderá ter efeitos colaterais positivos: "A criação desta conexão entre estes dois lados do conhecimento pode significar um grande progresso para as pessoas, mas também para a questão económica."

Rangel lembrou ainda que a luta contra o cancro a nível europeu é uma das bandeiras do PSD para o próximo mandato do Parlamento Europeu, recusando a ideia de que já exista um programa semelhante na UE.

"O que existe é uma linha de financiamento. Também existe para o Alzheimer. Não tem nada que ver com um plano para combater a doença. Apenas há alguns fundos para determinadas áreas, como há para 500 mil coisas, não tem nenhuma diferenciação", rematou.

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