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Rangel acusa PS e Pedro Marques de não levarem a sério as eleições

O primeiro candidato do PSD às europeias, Paulo Rangel, acusou hoje o Partido Socialista e o cabeça de lista Pedro Marques de "não levarem a sério" as eleições, criticando a "ambiguidade" do seu adversário.

Rangel acusa PS e Pedro Marques de não levarem a sério as eleições
Notícias ao Minuto

22:24 - 14/05/19 por Lusa

Política Campanha

"Isto não é altura de brincar às eleições, ou quer mesmo ir ao Parlamento Europeu ou não quer, e se não quer tem de dizer que não quer, não pode viver na ambiguidade, a enganar. Não pode viver a prometer que vai ser deputado para depois deixar de ser", afirmou Paulo Rangel.

O cabeça de lista do PSD às eleições para o Parlamento Europeu defendeu que Pedro Marques revela "ambiguidade" nas respostas que dá na campanha sobre se irá assumir o seu mandato se for eleito ou se "está a fazer um estágio para depois ser nomeado comissário europeu, se disso for o caso".

"Isso revela que o Partido Socialista e o seu cabeça de lista não levam a sério estas eleições porque não estão em condições de dizer se respeitam ou não a escolha do eleitorado", acusou, num jantar com militantes e simpatizantes da candidatura, em Arganil.

Hoje, numa ação de campanha em Évora, Pedro Marques foi questionado sobre se está ou não em condições de garantir que será deputado europeu por cinco anos: "Posso garantir que sou candidato ao Parlamento Europeu. Foi para isso que fui convidado", reagiu Pedro Marques, tentando encerrar a questão.

Num dos concelhos da região centro do país afetado pelos incêndios de 2017, Paulo Rangel pegou na "deixa" que o presidente da câmara, Luís Paulo, tinha dado na sua intervenção quando lembrou que "até à presente data não foi entregue às áreas afetadas um único cêntimo deste apoio da União Europeia".

"As candidaturas dos municípios não têm decisão, é um paradoxo incompreensível e inaceitável. Os municípios precisam do dinheiro para a requalificação mas a candidaturas continuam sem decisão final", acusou o autarca de Arganil.

No seu discurso, Paulo Rangel manifestou indignação pela "visão burocrática e centralista" do Governo PS e avisou que o Portugal pode "perder o dinheiro" do fundo de solidariedade atribuído pela Comissão Europeia.

"O que existe é burocracia e mais burocracia e corremos o risco de chegar ao fim e perder o dinheiro e ter de o mandar para Bruxelas outra vez. É esta a consideração que o Governo de António Costa tem", disse.

Rangel frisou que, dos 50 milhões de euros do fundo de solidariedade da Comissão Europeia, "metade foi para a administração central e outra metade está paralisada em burocracias".

"Nem um cêntimo até agora a população destes territórios viu. Esta gente não merece o nosso voto, nem merece o nosso apoio", apelou Rangel, considerando que no dia 26 de maio o PSD "tem todas as condições para uma enorme vitória".

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