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Governo: Cristas respeita "as palavras e os silêncios do Presidente"

A líder do CDS resumiu hoje a 20 palavras e seis segundos o comentário ao silêncio do Presidente da República à crise aberta com a ameaça de demissão do Governo por causa do tempo de serviço dos professores.

Governo: Cristas respeita "as palavras e os silêncios do Presidente"
Notícias ao Minuto

14:48 - 14/05/19 por Lusa

Política CDS

"Eu, enquanto líder do CDS, só posso respeitar as palavras e os silêncios do sr. Presidente. As escolhas são dele", afirmou Cristas aos jornalistas na aldeia de Valongo, no concelho de Tábua, afetada pelos incêndios de outubro de 2017, integrada na campanha do CDS para as europeias de 26 de maio.

O Presidente da República quebrou na segunda-feira o silêncio sobre a crise política, afirmando que se "deparou com a crise" da possível demissão do Governo ao chegar da China e que se manteve em silêncio para manter "mãos livres" caso tivesse de intervir.

"Os portugueses percebem perfeitamente que tudo o que eu dissesse naquele período acabava por limitar o meu espaço de liberdade", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas.

No dia 3 de maio, numa declaração ao país, após a sua reunião semanal com o Presidente da República, o primeiro-ministro, António Costa, avisou que o Governo se iria demitir caso o parlamento aprovasse a contagem integral do tempo de serviço dos professores em votação final global.

As propostas para devolver os nove anos, quatro meses e dois dias do tempo de serviço congelado aos professores, que os sindicatos dos docentes reclamavam, acabou por ser chumbada na sexta-feira passada, na Assembleia da República, com os votos do PS, PSD e CDS-PP, os votos a favor do PCP, BE e PEV e a abstenção do PAN.

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