Meteorologia

  • 24 ABRIL 2024
Tempo
21º
MIN 13º MÁX 24º

Bloco critica PS por recuos em temas "em que parecia sólido"

A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje "pouco aconselhável" que o PS, no final desta legislatura, esteja a recuar "em matérias em que parecia sólido", prometendo continuar à procura das "melhores soluções" no parlamento.

Bloco critica PS por recuos em temas "em que parecia sólido"
Notícias ao Minuto

11:48 - 14/05/19 por Lusa

Política Catarina Martins

No arranque do segundo dia de campanha das europeias, a líder bloquista juntou-se à primeira candidata do BE a estas eleições, Marisa Matias, tendo sido questionada sobre as leis de bases da saúde e da habitação.

"Temos visto que o PS, agora no final deste mandato, em matérias em que parecia sólido, tem vindo a recuar", argumentou.

Catarina Martins respondia, nesta altura, às questões dos jornalistas sobre a Lei de Bases da Habitação.

"No caso da Lei de Bases da Habitação, eu lembro que o PS não está sequer a recuar em relação ao acordo que tinha feito com o BE, está a recuar em relação ao que o próprio PS apresentou e a deputada Helena Roseta apresentou", destacou.

Para a coordenadora do BE, esta postura dos socialistas "é pouco aconselhável".

"Mas estaremos no parlamento, como todos os dias, para encontrar as melhores soluções que possam servir a vida das pessoas", salientou.

O tema da Lei de Bases da Saúde tomou grande parte do tempo das questões dos jornalistas a Catarina Martins, que pretendiam saber se tem havido conversações entre o BE e o PS sobre esta questão.

"O Bloco é muito claro nos seus compromissos. Fez um acordo, manter-se-á fiel ao acordo até ao fim, não por uma questão de teimosia, mas porque sabemos que a saúde é um dos bens mais essenciais à população", garantiu.

Segundo a líder bloquista, "sobre as questões mais difíceis" que estão em votação na especialidade, ou seja, as questões do financiamento do Serviço Nacional de Saúde ou o papel dos privados, "não por vontade do BE, mas de outros partidos, têm sido sucessivamente adiadas".

"Não sei se preferem adiar votações sobre essas matérias que do nosso ponto de vista são determinantes", apontou.

Catarina Martins foi perentória ao afirmar que todos "tiveram muito tempo para pensar sobre a Lei de Bases da Saúde", houve meses de negociação e chegou-se a um acordo.

"Sabemos que as pressões os grupos privados de saúde têm sido muitas. O grupo parlamentar do PS, como é público, foi bastante permeável a essas pressões, mas pela nossa parte mantemos o apelo a que façamos aquilo que acordamos: salvar o Serviço Nacional de Saúde", sublinhou.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório