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Pedro Marques defende instrumentos de estabilização em eventual crise

O cabeça de lista do PS às eleições europeias defendeu hoje que deve haver instrumentos de estabilização numa futura crise para evitar as respostas que a direita deu na última crise que afetou o país.

Pedro Marques defende instrumentos de estabilização em eventual crise
Notícias ao Minuto

18:58 - 12/05/19 por Lusa

Política Eleições Europeias

Para Pedro Marques, as respostas da direita à última crise financeira "foram erradas, porque aprofundaram as desigualdades", já que a crise foi resolvida "não por via de uma solidariedade europeia, mas por opressão".

"Numa possível futura crise assimétrica ter instrumentos de estabilização é essencial para que depois não tenhamos as respostas da direita que tivemos nesta crise, que eu acho que foram erradas porque aprofundaram as desigualdades"

Para o candidato socialista, essa estratégia "não resolveu nada", uma vez que os países, sobretudo os do sul, como Portugal, "ainda se afundaram mais".

Pedro Marques respondia a questões da plateia, composta por jovens, durante um debate com membros da Juventude Socialista (JS), na Pousada de Viseu, que contou com a participação do candidato socialista à presidência da Comissão Europeia, Frans Timmermans.

No início do debate, Frans Timmermans referiu-se ao movimento criado pela jovem ativista sueca Greta Thunberg como um exemplo para os jovens se organizarem de forma a conseguirem influenciar o seu próprio destino.

Questionado pela secretária-geral da JS, Maria Begonha, sobre a estratégia para combater a abstenção entre os jovens, o político holandês sugeriu a redução da idade para votar para os 16 anos e o aumento dos estudantes a passar um ano noutro Estado-membro ao abrigo do programa Erasmus.

Timmermans insistiu na necessidade de votar nas próximas eleições europeias, que em Portugal serão no dia 26 de maio, porque as "pessoas que não votam, depois não se podem queixar", apontando o exemplo dos que estão revoltados com o 'Brexit' mas que não votaram no referendo.

O candidato aludiu também à eleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para notar que "pessoas como Trump só podem ganhar se as pessoas se mantiverem indiferentes e olharem para o lado".

Na sua opinião, "Trump quer enfraquecer a União Europeia porque sabe que se a União Europeia estiver unida é mais forte nas negociações" do que os Estados Unidos, razão pela qual se alia aos que estão contra uma Europa unida.

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