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Nuno Melo acusa PS de "absoluta delinquência bancária"

O cabeça-de-lista do CDS-PP às eleições europeias acusou na sexta-feira o PS de "absoluta delinquência bancária", dando como exemplo a dívida de Joe Berardo à Caixa Geral de Depósitos.

Nuno Melo acusa PS de "absoluta delinquência bancária"
Notícias ao Minuto

07:25 - 11/05/19 por Lusa

Política CDS

Em Vila Nova de Famalicão, de onde é natural, no jantar de arranque da campanha para as eleições europeias, Nuno Melo questionou o empréstimo de 350 milhões de euros feito por aquele banco público a uma "fundação que é privada", indicando ainda outros exemplos da má gestão socialista da banca.

"A culpa será certamente da Caixa Geral de Depósitos, mas é também da absoluta delinquência bancária que, durante anos, com os socialistas a mandar se transformou a gestão [bancária] no pior que já se viu na Europa em tragédias que se chamaram BPP, BPN, Caixa Geral", declarou eurodeputado.

Nuno Melo questionou também "como é que a Caixa Geral de Depósitos pôde emprestar 350 milhões de euros, como fez em 2006, quando o dr. António Costa estava no Governo presidido pelo engenheiro Sócrates, a uma fundação que é privada e de cariz educativo para comprar ações do BCP".

O "número um" da lista centrista para as europeias deixou ainda outras questões relacionadas com o banco público e a sua relação com o empresário Joe Berardo, que foi na sexta-feira ouvido na comissão parlamentar de inquérito à gestão e recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa.

"Eu gostava que alguém me explicasse neste país como é se reestruturou a dívida do senhor Joe Berardo contra os pareceres de risco do próprio banco público", pediu.

Nuno Melo perguntou ainda como é que "administradores do banco, nomeadamente Armando Vara e Santos Ferreira, nomeados por um Governo que era de José Sócrates (...), conseguiram ser nomeados para o conselho de administração do BCP cujas ações foram compradas" por Joe Berardo.

Quanto às eleições europeias, Nuno Melo deixou uma garantia: "O CDS é nesta campanha um exercício de decência, para começar, e decência implica não dizer uma coisa e fazer outra".

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