Alfredo Perez Rubalcaba, antigo ministro e líder dos socialistas espanhóis (PSOE), morreu hoje, aos 67 anos, vítima de um acidente vascular cerebral.
"Rubalcaba foi um colega e um companheiro. Homem de uma inteligência brilhante e de extraordinária coragem na defesa da liberdade contra o terrorismo. Alfredo Pérez Rubalcaba faleceu, mas ficaremos para sempre com a Liberdade que nos deixou como legado", escreveu António Costa na rede social "Twitter".
Um porta-voz da família de Rubalcaba anunciou à imprensa que o corpo estará a partir de hoje em câmara ardente instalada na Câmara dos Deputados, onde ocupou assento entre 1993 e 2014.
O chefe do Governo, Pedro Sanchez, que sucedeu a Rubalcaba na liderança do PSOE em 2014, enalteceu, também no Twitter, um "estadista" e "uma vida dedicada ao serviço da pátria".
"O fim da ETA e grandes avanços sociais têm a sua assinatura", escreveu Sanchez, que na quinta-feira deixou mais cedo a Cimeira Europeia de Sibiu, na Roménia, para estar junto da família de Rubalcaba e deslocar-se ao hospital onde este se encontrava.
Membro do PSOE desde 1974, Rubalcaba foi ministro em vários governos socialistas e líder deste partido entre 2012 a 2014. Abandonou a liderança após a sua derrota nas eleições europeias de 2014.
Doutorado em química, tinha retomado o seu posto como professor na Universidade Complutense de Madrid.