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Ministro aconselha Iglesias a seguir "extraordinário exemplo" de Portugal

O ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, aconselhou hoje o Podemos (extrema-esquerda) a seguir o exemplo do que acontece em Portugal e dar o seu apoio parlamentar ao futuro Governo socialista de Pedro Sánchez.

Ministro aconselha Iglesias a seguir "extraordinário exemplo" de Portugal
Notícias ao Minuto

13:28 - 08/05/19 por Lusa

Política Josep Borrell

"O senhor [Pablo] Iglesias quer um Governo de coligação, não é um segredo para ninguém. [...]. Não é imprescindível uma coligação, é perfeitamente possível ter um programa do Governo que seja apoiado" por outros grupos no Parlamento, disse Borrell numa entrevista à TVE (televisão pública espanhola).

Borrell recordou o exemplo de Portugal, onde o Governo socialista liderado por António Costa tem o apoio parlamentar do PCP e do Bloco de Esquerda.

Uma experiência "extraordinariamente relevante", segundo o chefe da diplomacia espanhola, que incentivou o Podemos a seguir o exemplo do país vizinho e a colocar de lado a sugestão defendida de executivo de coligação com a participação de membros daquele partido.

O partido socialista espanhol (PSOE) venceu as eleições legislativas realizadas a 28 de abril último, sem conseguir a maioria, o que vai obrigar o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, a procurar aliados para governar.

A solução de Governo só deverá ser anunciada depois das eleições europeias, regionais e municipais de 26 de maio próximo, mas várias fontes socialistas já indicaram que Sánchez gostaria de formar um executivo socialista que tivesse o apoio parlamentar de outras formações políticas.

O Podemos foi a quarta força política mais votada e os seus deputados juntamente com os do PSOE não teriam a maioria absoluta do Parlamento - 176 lugares num total de 350 -, sendo necessário outros apoios.

Nas eleições gerais o PSOE elegeu 123 deputados (28,68% dos votos), o PP 66 (com 16,70% dos votos), o Cidadãos (direita liberal) 57 (15,86%), o Unidas Podemos (extrema-esquerda) 42 (14,31%) e o Vox 24 (10,26%).

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