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"É uma operação de chantagem que resulta do calculismo eleitoral do PS"

PCP critica duramente anúncio feito pelo primeiro-ministro, de que se demitirá caso a contabilização total do tempo de serviço dos professores seja aprovada em votação final global.

"É uma operação de chantagem que resulta do calculismo eleitoral do PS"
Notícias ao Minuto

18:20 - 03/05/19 por Anabela Sousa Dantas

Política PCP

O líder parlamentar do PCP garantiu esta sexta-feira que a posição do partido em relação à votação final global sobre a contabilização total do tempo de serviço dos professores se mantém inalterada após António Costa ter ameaçado com a demissão do Governo em caso de aprovação.

“O caminho é de avançar e não de andar para trás”, atirou João Oliveira, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, definindo esta posição do Governo como “abrir um clima de crise” para “tentar condicionar a Assembleia da República, a pretexto da reposição de um direito consagrado nos Orçamentos do Estado de 2017 e 2018”.

É “uma operação de chantagem que resulta do calculismo eleitoral do PS e é reveladora de até onde o Governo e o PS estão dispostos a ir para tentar impôr injustiças e retrocessos”, criticou o líder parlamentar.

No entender de João Oliveira, é “particularmente revelador que Governo e o PS utilizem hoje argumentos e critérios utilizados pelo anterior governo PSD/CDS, nomeadamente tentando virar trabalhadores contra trabalhadores para assim justificarem a manutenção de cortes de direitos”.

O líder parlamentar contesta as afirmações de António Costa de que as propostas aprovadas na quinta-feira na especialidade tenham "qualquer impacto orçamental em 2019" e assegurou que o PCP "não se deixará condicionar".

O PCP esclarece, portanto, que “mantém a sua posição coerente de defesa de contagem de todo o tempo de serviço dos trabalhadores da carreiras especiais, repondo as condições de igualdade destes trabalhadores com todos os restantes trabalhadores da administração pública, que de resto têm as suas progressões de carreira repostas desde 1 de janeiro de 2018”.

Recorde-se que o primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira que comunicou ao Presidente da República que o Governo se demite caso a contabilização total do tempo de serviço dos professores seja aprovada em votação final global.

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