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Sri Lanka: Assembleia da República unânime na condenação dos atentados

A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, um voto de pesar pelos atentados bombistas no Sri Lanka, no domingo de Páscoa, que mataram mais de três centenas de pessoas, entre elas um cidadão português.

Sri Lanka: Assembleia da República unânime na condenação dos atentados
Notícias ao Minuto

12:45 - 26/04/19 por Lusa

Política Ferro Rodrigues

No texto do pesar, que partiu do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, refere-se que estes ataques atingiram vários templos cristãos e unidades hoteleiras nas cidades de Colombo, Negombo e Batticaloa.

"Estes ataques vis e repugnantes merecem a nossa condenação absoluta, porquanto são perpetrados contra cidadãos inocentes, contra a vida e contra a liberdade, desafiando os nossos valores e o nosso modelo de sociedade, assente no respeito pelos direitos fundamentais. A Assembleia da República expressa a sua mais veemente condenação pelos atentados ocorridos no Sri Lanka, e manifesta os sentimentos do seu profundo pesar e sua solidariedade às famílias das vítimas, aqui se incluindo o cidadão português Rui Lucas, bem como às autoridades e ao povo cingalês", salienta-se no voto.

As oito explosões de domingo mataram, pelo menos, 310 pessoas, entre as quais um português residente em Viseu, e provocaram mais de 500 feridos.

O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques também aumentou para 40, disse à agência Efe o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.

O responsável da polícia afirmou que as autoridades acreditam que os ataques atribuídos a um grupo extremista islâmico local, o National Thowheeth Jama'ath, terão sido apoiados internacionalmente.

A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.

Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.

A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 8h45 de domingo (3h15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.

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