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Cristas em Pedrógão: "Governo fala, mas território está ao abandono"

A líder do CDS-PP está, esta terça-feira, em Pedrógão Grande e Castanheira de Pera para visitar os locais e as famílias devastadas pelos incêndios de 2017.

Cristas em Pedrógão: "Governo fala, mas território está ao abandono"
Notícias ao Minuto

13:01 - 23/04/19 por Patrícia Martins Carvalho

Política Incêndios

Assunção Cristas criticou duramente o Governo depois de “constatar no terreno” que as zonas afetadas pelos incêndios de 2017 não estão a ser devidamente acompanhadas.

“O que vemos é as espécies a regenerarem-se naturalmente, não há os tais projetos-piloto de fundo, não há verbas a chegarem às pessoas e os fundos que chegam são insuficientes”, disse a líder centrista em declarações aos jornalistas que a acompanham na visita.

Nesta senda, e depois de uma reunião com produtores florestais, Assunção Cristas garantiu ter ouvido um “lamento grande em relação à falta de estratégia e ação do Governo” acusando o Executivo de “falar muito, apregoar muito, mas na prática e no terreno – passados quase dois anos da tragédia – o que vemos é um território ao abandono e sem uma ação concreta”.

A líder do CDS-PP contou ainda que visitou “exatamente” o mesmo local que havia visitado em novembro de 2017. À época, lembrou, havia “duas casas de primeira habitação para serem construídas”. Atualmente, constatou, “uma está exatamente na mesma e a outra parou a meio”.

Por isso, reforçou, existe a “necessidade de criar o estatuto fiscal para o interior”, tema que o CDS vai levar amanhã à discussão na Assembleia da República durante o debate sobre o Programa de Estabilidade.

Este estatuto, defendido pelo CDS, assenta em medidas como “metade da taxa de IRS, 10% para o IRC, majoração de todos os benefícios nos impostos quando os investimentos são feitos no interior, dedução de custos com transportes nos próprios impostos”, entre outros. Só assim, destacou Assunção Cristas, será possível fazer com que as pessoas “sintam que vale a pena vir para o interior, ajudar a repovoar e a estabelecer aqui os seus negócios”.

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