António Costa discursava ontem na antiga Feira Internacional de Lisboa, a propósito do 46.º aniversário do PS, quando quatro jovens o interromperam para protestar contra a construção do aeroporto do Montijo.
Face a este episódio, Adolfo Mesquita Nunes criticou a atitude dos manifestantes, considerando que é “inaceitável que os comícios sejam interrompidos desta forma”.
Apesar de sair em defesa de António Costa, o ex-membro da direção do CDS-PP deixou claro que é também para si “inaceitável que se atirem ovos a ministros ou que os impeçam de falar com as grândolas”.
Com estes exemplos, Mesquita Nunes referia-se, primeiro, ao episódio de fevereiro passado em que dois homens tentaram atirar ovos contra o político e ativista brasileiro Jean Wyllys, durante uma conferência em Coimbra, e, segundo, a momentos que remontam a 2013 quando os então primeiro-ministro (Pedro Passos Coelho) e ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares (Miguel Relvas) viram os seus discursos interrompidos por grupos de pessoas que entoaram ‘Grândola, Vila Morena’ em protesto contra a política de então.
Num pequeno texto partilhado na sua conta do Twitter, Adolfo Mesquita Nunes sublinhou que a “liberdade de expressão ou manifestação é outra coisa, governe a Esquerda ou a Direita”.