Serviços mínimos nos combustíveis podem ser alargados, admite Costa
O primeiro-ministro admitiu esta quarta-feira que os serviços mínimos, devido à greve que afeta a distribuição de combustíveis, podem ser alargados a mais zonas do país, se tal for necessário.
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Política Combustíveis
Em resposta ao líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, no debate quinzenal desta quarta-feira, António Costa admitiu que os serviços mínimos relativamente à greve dos motoristas de substâncias perigosas, que impacta na distribuição de combustíveis, podem ser estendidos a outras zonas do país.
“Perante notícias de que poderá ser necessário estender esta área, o Governo está em contacto quer com a ANTRAM quer com os sindicatos para alargar o que for necessário de serviços mínimos para assegurar o abastecimento”, garantiu o primeiro-ministro, depois de ter sido questionado pelo líder da bancada social-democrata sobre o facto de esses serviços terem sido decretados apenas em Lisboa e no Porto.
E sobre essa decisão inicial, Costa explicou que os serviços mínimos “foram decretados com o âmbito que tinha sido solicitado pela ANTRAM, que considerou que era preciso decretar relativamente à grande Lisboa e ao grande Porto”.
Na sua intervenção, o primeiro-ministro defendeu que o Governo decretou “atempadamente os serviços mínimos”, no dia 11, na ausência de acordo entre as partes, e "ontem, perante a constatação do incumprimento dos serviços mínimos, decretou a requisição civil” e “procedeu a um esforço de mediação, tendo assegurado os meios necessários" para que esta fosse executada. Além disso, frisou Costa, na noite passada, os sindicatos se comprometeram-se a cumprir os serviços mínimos.
Quanto ao cenário de caos descrito por Negrão, de um “país em sobressalto, com aviões desviados, bombas de gasolina fechadas, transportes de forças de segurança e emergência em risco”, o primeiro-ministro contrapôs com garantias de que que o abastecimento de aeroportos e o funcionamento das forças de segurança e emergência estão “perfeitamente” assegurados. Costa aproveitou ainda para corrigir o social-democrata sobre os “aviões desviados”: “Só um avião foi desviado porque preferiu ser abasta noutro local”.
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