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Pedro Marques: Dos "banhos de ética" de Rio às "muitas faltas" de Rangel

PS entrega esta segunda-feira as listas dos candidatos às europeias de 26 de maio no Tribunal Constitucional.

Pedro Marques: Dos "banhos de ética" de Rio às "muitas faltas" de Rangel
Notícias ao Minuto

10:55 - 15/04/19 por Melissa Lopes com Lusa

Política PS

No dia em que o PS entrega as listas dos candidatos socialista às europeias no Tribunal Constitucional, Pedro Marques criticou, uma vez mais, o cabeça de lista do PSD, Paulo Rangel, um candidato que acusa de ter faltado muito ao Parlamento Europeu, e que se dedicou mais à profissão de advogado no setor privado.

“O dr. Rui Rio, com os seus banhos de ética, tem de explicar como é que é compatível um candidato que falta tanto no Parlamento Europeu e trabalha tanto como advogado de negócios no setor privado”, atirou Pedro Marques, frisando que, apesar de respeitar Rangel e todos os outros candidatos, o trabalho de uns e de outros tem de ser avaliado.

“E nós - talvez pela primeira vez desde que há este tipo de eleições – não nos importamos nada que avaliem o trabalho do Governo, também neste contexto das eleições europeias, até porque queremos fazer na Europa aquilo que fizemos bem aqui em Portugal”, afirmou o candidato socialista, antigo ministro do Planeamento e Infraestururas.

E insistiu: Se o trabalho do Governo tem de ser avaliado, o trabalho dos cabeças de lista às europeias também. E no caso de Rangel, enfatizou Pedro Marques, houve “pouco trabalho, muitas faltas e muito trabalho no setor privado também tem de ser avaliado pelos portugueses”.

Questionado sobre qual a meta do PS para estas eleições, Pedro Marques respondeu que é “ganhar de forma clara”. “Ganhar as eleições e, pela segunda vez no PS, ganhar as eleições europeias estando no Governo”, acrescentou, recordando que Mário Soares conseguiu esse feito. “Nós vamos lutar muito também para dar uma grande vitória ao PS nestas eleições”, assegurou.

Pedro Marques sublinhou ainda que, nesta campanha, "foram usadas muitas falsidades para tentar denegrir" o seu trabalho enquanto membro do Governo, designadamente em relação aos fundos comunitários. 

"Os portugueses devem avaliar quem faz campanha com base em falsidades, mas devem, de facto, avaliar o trabalho daqueles que estiveram no Parlamento Europeu e não fizeram nada de relevante por Portugal e, ainda por cima, faltaram tanto e trabalharam tanto no setor privado", reforçou, insistindo ainda: "Têm de explicar porque é que fizeram, porque é que tiveram essa opção e porque é que, ao fim de 10 anos, optam por recandidatar um candidato que fez tão pouco por Portugal". 

Pedro Marques afirmou ainda que os portugueses têm todas as razões para dar um voto de confiança ao PS nestas eleições e justificou isso com os feitos do Governo. "Trabalhámos muito, conseguimos criar condições para que fossem criados 350 mil empregos nestes anos, arrancámos 180 mil pessoas da pobreza, e temos as melhores contas públicas do período democrático, voltamos a convergir com a média europeia", concretizou. 

De sublinhar que também o Aliança, de Santana Lopes, e o Livre, de Rui Tavares, entregam esta segunda-feira as listas às europeias no TC.  

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