Eleições próximas "não justifica que seja decretada morte da decência"

Ministra da Justiça responde a afirmações de David Justino, vice-presidente do PSD.

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Melissa Lopes
10/04/2019 18:50 ‧ 10/04/2019 por Melissa Lopes

Política

Van Dunem

A ministra da Justiça não deixou o social-democrata David Justino sem resposta, depois de este ter acusado, na antena da TSF,  Van Dunem de “negociar quanto vai receber quando sair do Governo”.

Numa nota de esclarecimento enviada às redações, a tutela da Justiça esclarece que a ministra “agiu neste longo processo de negociação do Estatuto dos Magistrados Judiciais como responsável política sem nunca transigir na defesa do interesse público”.

Na mesma nota, o ministério enfatiza que a proximidade eleitoral “não justifica que seja decretada a morte da decência e elevada a infâmia à categoria de virtude”.

Mais: “O autor da afirmação [David Justino] está seguramente a julgar outrem à luz dos seus próprios padrões comportamentais”, defende-se a governante. 

“As suas palavras apenas dizem do que seria capaz de fazer se respondesse por uma área política correspondente à sua especialização profissional”, atira, por fim.

Em causa está a proposta do PS que permite que juízes no topo da carreira passem a ganhar mais do que o primeiro-ministro e que, ao participar nas negociações com Associação Sindical dos Juízes Portugueses, estaria a preparar o seu próprio futuro, para quando sair do Governo e voltar para o cargo de juíza conselheira do Supremo Tribunal de Justiça.

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