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Cristas elogia Nuno Magalhães, mas "é natural que haja outra liderança"

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, elogiou hoje o trabalho de Nuno Magalhães como líder parlamentar do partido por oito anos, mas considerou "natural" que haja uma mudança à frente da bancada, sem querer falar em nomes.

Cristas elogia Nuno Magalhães, mas "é natural que haja outra liderança"
Notícias ao Minuto

12:57 - 09/04/19 por Lusa

Política CDS

No final de uma visita à Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira, Cristas foi questionada sobre a notícia, avançada na segunda-feira pela Rádio Renascença, de que o atual líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, não se recandidatará ao cargo após as legislativas, e respondeu que esta não é uma matéria "para ser discutida agora".

"Durante oito anos, o deputado Nuno Magalhães liderou e muito bem a bancada do CDS. Naturalmente, havendo eleições e uma reconfiguração do grupo parlamentar - onde ele de resto também estará e muito bem - é natural que haja outra liderança, mas esta não é a minha preocupação agora, nem será até às eleições de outubro", afirmou.

Questionada se gostaria de ver uma mulher à frente da bancada do CDS-PP, Cristas respondeu: "Gosto sempre de ver mulheres a liderar tudo, como também gosto de ver homens com qualidade a liderar".

No entanto, instada a comentar se a vice-presidente Cecília Meireles seria um bom nome para substituir Magalhães, a líder do CDS-PP fugiu ao tema.

"Agora há que censurar o Governo em maio, depois há que disputar eleições em outubro e depois trataremos desse assunto", afirmou.

A Rádio Renascença noticiou na segunda-feira a não recandidatura de Nuno Magalhães à liderança da bancada do CDS-PP, informação que foi confirmada à Lusa por fonte oficial do partido.

Nuno Magalhães é o líder parlamentar centrista que ocupa o cargo há mais tempo, mas vai deixar a liderança da bancada no final desta legislatura, em outubro.

Nas próximas eleições legislativas, que se realizam em outubro, o deputado centrista será cabeça de lista por Setúbal.

Contactado pela agência Lusa, o próprio optou por não prestar declarações.

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