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'Diz Não ao Paredão'. "Fomos mais de 500 pessoas em defesa da praia"

Cerca de 500 pessoas manifestaram-se este domingo contra o prolongamento do quebra-mar exterior do Porto de Leixões.

'Diz Não ao Paredão'. "Fomos mais de 500 pessoas em defesa da praia"
Notícias ao Minuto

09:31 - 08/04/19 por Natacha Nunes Costa com Lusa

Política José Soeiro

José Soeiro participou, este domingo, na manifestação ‘Diz Não ao Paredão’, que juntou cerca de 500 pessoas na Praia de Matosinhos em luta contra o prolongamento do quebra-mar exterior do Porto de Leixões.

Apesar das condições meteorológicas adversas, os manifestantes não abandonaram o protesto, alertando para os impactos ambientais, económicos da obra.

“Hoje fomos mais de 500 pessoas em Matosinhos, mesmo com chuva e vento, em defesa da praia e contra as consequências negativas do prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões. Foi só o início”, garantiu o deputado do Bloco de Esquerda, aproveitando para partilhar, no Facebook, o link da petição pública lançada pelo movimento ‘Diz Não ao Paredão’.

De acordo com a organização da petição, o paredão coloca em causa a “deterioração e degradação da cidade, e principalmente, da praia de Matosinhos”. Além disso, com a erosão costeira e estagnação das águas provocadas por esta obra, “vai dar origem a maiores níveis de poluição”.

O objetivo é levar a petição à Assembleia da República “muito em breve” e travar as obras.

Em fevereiro, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, anunciou um investimento de cerca de 217 milhões de euros, dos quais 147 são investimento público, até 2023 no porto de Leixões para aumentar a sua competitividade portuária.

As empreitadas envolvem o prolongamento do quebra-mar exterior em 300 metros, aprofundamento do canal de entrada, anteporto e bacia de rotação, a criação do novo terminal no Molhe Sul e a melhoria das condições de operação do porto de pesca.

Em março, a Câmara Municipal de Matosinhos aprovou um documento onde defende que as obras em Leixões não devem ser adjudicadas enquanto não forem apresentados o projeto global e a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA). Contudo, a Assembleia Municipal rejeitou, nesse mesmo dia e com os votos contra do PS e PCP, uma proposta a solicitar a suspensão do concurso.

A obra continua a ser alvo várias críticas de partidos políticos, autarcas e surfistas.

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