Ir buscar famílias de jihadistas? "Nível inimaginável de estupidez"
O líder do movimento Chega e cabeça-de-lista às Eleições Europeias da coligação com o mesmo nome não poupa o Governo a críticas.
© Global Imagens
Política André Ventura
O semanário Expresso noticiou, este sábado, que o Governo liderado por António Costa está a ponderar repatriar para Portugal três mulheres portuguesas e 20 crianças lusas ou lusodescendentes que se encontram em campos de detenção na Síria.
Segundo o mesmo jornal, trata-se de mulheres e filhos de jihadistas que morreram a combater pelo Daesh ou que acabaram presos pelas forças da coligação internacional.
Para André Ventura, esta é uma notícia inaceitável. “Estamos mesmo a um nível inimaginável de estupidez”, escreveu o ex-vereador de Loures na sua página de Facebook.
A este propósito, o cabeça-de-lista às Eleições Europeias pela coligação Chega – que reúne o PPM, o PPV/CDC, o Chega e o Democracia 21 – acrescenta, em tom irónico, que “já agora também podíamos pagar-lhes as propinas da universidade e dar-lhes uma casa em Lisboa”.
Consciente de que as suas palavras podem gerar polémica, André Ventura é o próprio a admitir que poderá vir a ser alvo de “mais um daqueles ridículos processos da Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial” devido às suas declarações. Mas, ainda assim, não se coíbe de criticar tal intenção do Executivo.
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