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Costa e Medina juntos em viagem de comboio no primeiro dia do passe único

Novos tarifários de transportes públicos entram em vigor na próxima segunda-feira, dia 1 de abril.

Costa e Medina juntos em viagem de comboio no primeiro dia do passe único
Notícias ao Minuto

17:45 - 30/03/19 por Melissa Lopes

Política Transportes

O primeiro-ministro e o presidente da Câmara de Lisboa vão viajar de comboio até Setúbal, na próxima segunda-feira, assinalando dessa forma o primeiro dia do passe único metropolitano. Nesse ato simbólico estará igualmente presente o ministro do Ambiente, Matos Fernandes.

De acordo com informação da autarquia, os três governantes deslocar-se-ão de comboio até Setúbal, num comboio da Fertagus, para participar numa cerimónia alusiva à introdução do passe único nos 18 municípios da Área Metropolitana.

Desde o dia 26 de março que já é possível comprar um passe único metropolitano e um passe municipal para cada um dos 18 concelhos, que custam, respetivamente, 40 e 30 euros.

Esta iniciativa está inserida no Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART), que prevê que as Áreas Metropolitanas de Lisboa (AML) e do Porto (AMP) e as 21 Comunidades Intermunicipais (CIM) recebam um total de 104 milhões de euros do Fundo Ambiental, através do Orçamento do Estado.

O passe metropolitano será válido nos 18 concelhos da AML, integrada pelos municípios de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

Trata-se de uma medida que o Governo considera estruturante para o país e de grande impacto para muitas famílias, sobretudo as que residem nos concelhos vizinhos das grandes cidades. O PSD, contudo, tem criticado a medida acusando-a de ser "injusta". Isso mesmo tem dito o líder do PSD, Rui Rio, que questiona: "Será justo haver portugueses de 1.ª, de 2.ª e de 3.ª?". Críticas que não tem colhido força no restante espectro político. 

Marques Mendes, por seu turno, considerou a medida como "uma bomba eleitoral". Críticas que o Governo tem rejeitado, defendendo que "propaganda eleitoral é fazer coisas disparatadas que não vão ao encontro do interesse público".

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