PSD adia apresentação de candidatos devido a morte do histórico assessor
O PSD cancelou hoje a apresentação dos candidatos às eleições europeias de 26 de maio, no Luso (Aveiro), devido às cerimónias fúnebres do histórico assessor de imprensa do partido Zeca Mendonça.
© Global Imagens
Política Europeias
De acordo com fonte oficial do PSD, a apresentação, que estava prevista para sábado, deverá realizar-se provavelmente em 5 de abril, no mesmo local.
Segundo a mesma fonte, o presidente do PSD, Rui Rio, marcará presença no funeral de Zeca Mendonça, no domingo.
José Luís Mendonça Nunes, conhecido por Zeca Mendonça, morreu na quinta-feira, aos 70 anos.
Como assessor de imprensa, Zeca Mendonça trabalhou com 16 presidentes do PSD - ou 17, caso se conte com Leonardo Ribeiro de Almeida, que presidiu à Comissão Política quando Francisco Sá Carneiro liderava o partido e era primeiro-ministro - terminando funções no mandato de Pedro Passos Coelho.
Em dezembro de 2017, pôs fim a 43 anos de ligação profissional ao PSD para ir reforçar a equipa de assessoria do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Na apresentação das listas do PSD às europeias, estavam previstas intervenções do líder do partido, do cabeça-de-lista, Paulo Rangel, e de Carlos Moedas, mandatário nacional e comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação.
A lista do PSD ao Parlamento Europeu foi apresentada no Conselho Nacional de 13 de março e aprovada com 91% dos votos, por votação secreta.
Nas europeias, a lista do PSD será encabeçada pelo eurodeputado Paulo Rangel e terá como número dois a líder da juventude do Partido Popular Europeu, Lídia Pereira.
A lista, totalmente paritária, integra como número três o atual eurodeputado José Manuel Fernandes, a ex-ministra Graça Carvalho em quarto e o presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro, em quinto.
A eurodeputada Cláudia Aguiar, indicada pela Madeira, será a sexta candidata do PSD ao Parlamento Europeu, seguida, no sétimo lugar - já considerado de eleição incerta - pelo atual eurodeputado Carlos Coelho.
Há cinco anos, o PSD concorreu às europeias em coligação com o CDS-PP e ficou em segundo lugar com 26,7% (sete eurodeputados, seis dos quais do PSD), atrás do PS.
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