“A não pagar o que devemos, todos conseguimos grandes proezas”
Partido Aliança acusa Mário Centeno de “remeter para a pobreza milhares de cidadãos”.
© Global Imagens
Política Aliança
O partido Aliança, liderado por Santana Lopes, questionou, esta quinta-feira, o Governo e “em especial” o ministro das Finanças sobre a diminuição do saldo exercício orçamental de 2018 que será, afinal, 0,5% e não de 0,7%, conforme previsto.
Para o partido, formado pelo antigo social-democrata, “além do que já se sabe sobre as cativações, os atrasos de pagamentos e sobre a degradação dos prejuízos na capacidade da resposta dos serviços públicos, como o Sistema Nacional de Saúde”, o Executivo tem de esclarecer que “essa surpresa” foi ou não conseguida com os atrasos, de “quase um ano”, nas respostas aos requerimentos de atribuição de pensões” e se esses atrasos acarretaram, ou não, “uma lamentável poupança no exercício orçamental, de aproximadamente 500 milhões de euros”.
Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, o Aliança diz ainda que, apesar do Governo de Costa falar “tanto de devolver rendimentos às famílias”, esses atrasos deixaram pessoas e agregados familiares “sem qualquer outro sustento”.
“As pensões são um substituto do rendimento do trabalho. O atraso na sua atribuição remete para a pobreza milhares de cidadãos”, sublinham.
O Aliança aponta ainda o dedo ao Governo na gestão da Segurança Social. “Se o Governo é incapaz de organizar os serviços da Segurança Social, o mínimo que tem que fazer é atribuir pensões provisórias” porque “com uma grande carga fiscal e a não pagar o que devem, todos conseguimos grandes ‘proezas de gestão'".
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