CDS usa 13 vezes verbo "falhar" para atacar política de saúde do Governo
A deputada do CDS-PP Isabel Galriça Neto usou hoje 13 vezes o verbo "falhar" para atacar a política de saúde do PS, numa interpelação no parlamento em que acusou o Governo de anunciar e não fazer.
© Global Imagens/Filipe Amorim
Política Galriça Neto
Na abertura do debate, com a ministra da Saúde, Marta Temido, Isabel Galriça Neto acusou o ministro das Finanças, Mário Centeno, de ser o "verdadeiro titular da pasta".
"Este Governo de António Costa [primeiro-ministro] e Mário Centeno, apoiado em cada orçamento aprovado pelas esquerdas unidas, falhou na saúde. Promete, mas não resolve, anuncia, mas não faz", acusou.
A deputada centrista atacou ainda primeiro-ministro e o ministro das Finanças por andarem "ufanos e triunfantes", a "exibir ao mundo o seu défice" que é resultado de "uma carga máxima de impostos e serviços públicos mínimos".
"Ignorando que foi à custa de piores serviços de saúde, entre outros, que o conseguiram", acrescentou.
António Costa e Mário Centeno voltaram a estar debaixo das críticas do CDS-PP, quando Isabel Galriça Neto os acusou de não resolverem os problemas e andarem a "passear-se em 'roadshow' de propaganda pelo país, a cortar fitas, a fazer anúncios e promessas que sabem que não irão cumprir".
Ao longo do discurso, a deputada usou o verbo "falhar" em várias conjugações, apontado vários "inconseguimentos" e fracassos.
Falhou, foi dizendo, "quando não investiu nos hospitais", com as "cativações de Centeno", quando atrasou a reforma dos cuidados de saúde primários, quando não resolve as listas de espera.
O Governo, acrescentou, "falha, branqueia os problemas e desvaloriza-os sistematicamente, anda num passa culpas com gestores hospitalares" e vai "de promessa em promessa até ao incumprimento final".
"Este Governo promete, mas não resolve, este Governo não governa", sintetizou.
Isabel Galriça Neto voltou também a acusar o PS e o executivo de negociar "nos bastidores" uma Lei de Bases da Saúde com os partidos de esquerda, criando uma "agenda artificial e alternativa" à realidade.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) "está muito doente e precisa de soluções urgentes, de meios adequados e suficientes, de profissionais de saúde tratados com efetiva consideração".
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