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Défice? "Governo poderia com grande facilidade ter um resultado melhor”

Para Rui Rio o resultado do défice é positivo, mas garante que as condições económicas ao longo destes três anos permitiam um resultado melhor.

Défice? "Governo poderia com grande facilidade ter um resultado melhor”
Notícias ao Minuto

19:02 - 26/03/19 por Natacha Nunes Costa

Política Rui Rio

O presidente do PSD já reagiu à descida do défice, anunciada esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Apesar de admitir que o resultado “é positivo”, Rui Rio disse aos jornalistas, esta terça-feira, à margem de uma reunião com a UGT, em Lisboa, que o Governo devia ter conseguido resultados melhores.

“Face aquilo que foi o andamento da economia internacional que permitiu algum crescimento a Portugal, o Governo poderia com grande facilidade ter um resultado substancialmente melhor (…).Crescimento grande não temos. O Governo não o conseguiu. Tínhamos hipótese de estar em equilíbrio mais cedo do que aquilo que este Governo está a conseguir e que ainda nem sequer conseguiu. O resultado é positivo porque 0,5% é melhor que 0,6%, mas as condições económicas ao longo destes três anos permitiam um resultado melhor”, sublinhou.

Além disso, para Rui Rio, o resultado de 0,5% foi alcançado "à custa de um enorme aumento de impostos".

"Este défice é conseguido com a maior carga fiscal que alguma vez incidiu sobre os portugueses, à custa de um enorme aumento de impostos e não de uma gestão eficiente da despesa. Também há uma parte da despesa, mas são cortes à bruta", apontou.

Já sobre as eventuais criticas do ministro às Finanças às políticas de Direita, quando Mário Centeno afirmou que se o atual Governo tivesse seguido as “narrativas” do não pagamos, ou seja, dos pedidos feitos nos últimos anos para uma reestruturação da dívida público, Rui Rio foi incisivo.

“Do 25 de abril até hoje vão quase 45 anos e nós temos 45 défices públicos. Portanto se ele [Mário Centeno] quer fazer alguma crítica não tem de fazer ao Governo anterior, ou à direita, ou à esquerda ou ao centro, tem de fazer uma crítica a tudo aquilo que aconteceu desde o 25 de abril até agora” referiu, adiantando que, se o ministro das Finanças quer fazer uma crítica “tem de começar por si próprio, pelo Partido Socialista e só depois, se quiser, fazer também aos outros”.

Recorde-se que, esta terça-feira, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulgou, esta terça-feira, que o valor do défice no conjunto do ano passado foi de 0,5% do produto interno bruto (PIB), um resultado que é histórico para Portugal.

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