BE aguarda há 3 meses dados sobre cumprimento da meta de redução de CO2
O Bloco de Esquerda afirmou que aguarda há três meses acesso aos relatórios do "Pacto dos Autarcas" que determina, até 2020, a redução de 45% das emissões de CO2, questionando a capacidade do município portuense para cumprir esta meta.
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Política Porto
O deputado do grupo municipal do Bloco de Esquerda Pedro Lourenço falava na sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Porto desta segunda-feira, onde foi aprovada, por unanimidade, a alteração aos estatutos da AdEPorto - Agência de Energia do Porto.
Na sua intervenção, Pedro Lourenço explicou que o Bloco de Esquerda (BE) acompanha as alterações estatutárias propostas dado que as mesmas preveem um reforço dos recursos e competências, contudo, não pode deixar de se interrogar sobre a capacidade da agência de Energia do Porto e do próprio município "em cumprir a meta definida no Pacto dos Autarcas de reduzir 45% das emissões de CO2 entre 2004 e 2020, ou seja, até ao próximo ano".
Acresce ainda que, sublinhou, o BE sabe que as propostas da agência "não têm tido acolhimento por parte do executivo", como "é o caso da estratégia para uma rede de circuitos cicláveis para o Porto que foi apresentada em 2014 e cinco anos depois continua por concretizar".
Para além disso, acrescentou o deputado, o Bloco aguarda há cerca de três meses resposta, por parte do executivo, a um conjunto de perguntas que dirigiu sobre esta matéria [AdEPorto] e aos pedidos de acesso aos relatórios de monitorização do cumprimento do pacto dos autarcas, aos quais, até agora ainda não obteve "qualquer tipo de resposta".
A intervenção do BE não mereceu réplica do presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, nem dos restantes partidos com assento nesta assembleia municipal.
O município do Porto assinou o "Pacto do Autarcas" em 2009, ano em que assumiu o compromisso de reduzir em 45% as suas emissões de CO2 (dióxido de carbono) entre 2004 e 2020.
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