Aceitar convite da Galp é uma "escolha a que tenho direito"
Adolfo Mesquita Nunes comentou a sua saída da vice-presidência do CDS e defendeu que “tem de haver espaço nos partidos para quem tem uma vida profissional”.
© Global Imagens
Política Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes decidiu deixar de ser vice-presidente do CDS para aceitar o convite da Galp e tornar-se administrador não-executivo da empresa energética e, esta quarta-feira, naquele que foi o seu último comentário político na antena da SIC Notícias, deixou claro que a “decisão de não fazer da política” a sua profissão foi uma “escolha muito pessoal” que está relacionada com aquele que é o seu “projeto de vida”.
“A minha atividade sempre foi o Direito”, disse, lembrando que está na política há 25 anos e que “apenas seis foram passados na política profissional” porque é o Direito a sua profissão, a atividade que o “sustenta”.
Quanto ao convite que aceitou, o centrista sublinha que é uma escolha à qual tem direito, tal como as pessoas têm direito a criticá-lo e a fazerem acusações.
“É uma escolha a que tenho direito. O que eu não tenho direito é de impor a escolha a ninguém ou de exigir que não façam acusações", afirmou, lembrando que a "verdade é que na política estamos sempre sujeitos a este género de acusações”, referiu.
Adolfo Mesquita Nunes disse ainda que, apesar de sair da vice-presidência do partido, Assunção Cristas vai “poder continuar” a contar consigo e garantiu que sai com o sentimento de quem deixou o partido “orgulhoso” por aquele que foi o seu trabalho.
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