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Aliança defende que Governo português deve ajudar Moçambique

O partido Aliança anunciou hoje que está ao lado de "todas as manifestações de apoio" a Moçambique, afetado pelo ciclone Idai, referindo que o Governo português deve contribuir para auxiliar o país e as populações afetadas.

Aliança defende que Governo português deve ajudar Moçambique
Notícias ao Minuto

23:25 - 18/03/19 por Lusa

Política Idai

"A Aliança associa-se a todas as manifestações de apoio ao Governo e ao povo de Moçambique pela tragédia ocorrida que atingiu sobretudo as populações de Manica e Sofala. O nosso pensamento está com as famílias das vítimas a quem apresentamos um sentido pesar", refere o partido, presidido por Pedro Santana Lopes, em comunicado.

O partido espera agora que a resposta da comunidade internacional, e em especial a de Portugal, permita "minorar as dificuldades imediatas e ajudar na necessária reconstrução".

"A Aliança espera que o Governo português, quer por iniciativa própria, quer estimulando ações concretas da União Europeia, contribua significativamente para o auxílio a Moçambique e às populações mais afetadas", frisa.

A passagem do ciclone Idai em Moçambique, Maláui e Zimbabué provocou pelo menos 222 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos na segunda-feira.

Mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade naqueles três países africanos.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse que o ciclone poderá ter provocado mais de mil mortos em Moçambique, estando confirmados atualmente 84.

O Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na quinta-feira à noite, deixando os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.

Estimativas iniciais do Governo de Maputo apontam para 600 mil pessoas afetadas, incluindo 260 mil crianças.

O Governo português anunciou, na segunda-feira, não ter registo de "cidadãos portugueses mortos, feridos ou em situação de perigo" nas zonas afetadas pela tempestade, mas "várias dezenas perderam casas e bens".

No Zimbabué, as autoridades contabilizaram pelo menos 82 mortos e 217 desaparecidos, bem como cerca de 1.600 casas e oito mil pessoas afetadas no distrito de Chimanimani, em Manicaland.

No Maláui, as estimativas do Governo apontam para pelo menos 56 mortos e 577 feridos, com mais de 920 mil pessoas afetadas nos 14 distritos atingidos pelo ciclone, incluindo 460 mil crianças.

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