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Cabeça-de-lista do PS "não foi a melhor escolha"

O líder do PSD afirmou hoje que o cabeça-de-lista do PS para as europeias não foi "a melhor escolha", sendo "natural" que seja "atacado" pelos adversários porque, enquanto ministro, tutelou "o investimento publico que não se realizou".

Cabeça-de-lista do PS "não foi a melhor escolha"
Notícias ao Minuto

19:32 - 16/03/19 por Lusa

Política Rui Rio

"Se uma das bandeiras da esquerda era aumentar investimento público e ele diminuiu, o ministro que tutela o investimento que não se realizou não é a melhor escolha para levar a eleições. É natural que seja atacado por isso. Mal fora se os adversários não vierem mostrar as [suas] falhas", observou Rui Rio à margem do fórum autárquico distrital do Porto, referindo-se ao ex-ministro Pedro Marques, cabeça-de-lista do PS às Europeias de maio.

Rui Rio reagia desta forma ao secretário-geral do PS, António Costa, que hoje recusou a ideia de os socialistas se apresentarem "numa corrida de 'soundbites' e ataques pessoais", criticando a ausência de propostas do candidato do PSD às eleições europeias de maio, Paulo Rangel.

"Paulo Rangel é candidato oficialmente desde quarta ou quinta-feira. Iniciamos agora a pré-campanha para as europeias. Agora, o PS não foi muito feliz na escolha dos seus candidatos, particularmente do seu cabeça-de-lista. Enquanto governante, [Pedro Marques] teve uma performance muito fraca naquilo que tutelava, que era o investimento público", observou Rui Rio, em declarações aos jornalistas antes de participar na sessão de encerramento do Fórum Autárquico Distrital do PSD/Porto, que se realizou no concelho da Maia.

O líder do PSD lembrou que "a esquerda sempre disse que o investimento público em Portugal era uma peça fundamental para o desenvolvimento".

"Chegando ao Governo, levou o investimento público para níveis baixíssimos", acrescentou.

O secretário-geral do PS recusou hoje "uma corrida de 'soundbites' e ataques pessoais" nas eleições europeias, frisando que os socialistas apresentam um programa comum com os socialistas europeus, no qual se encontra o "novo contrato social na Europa".

"Não nos apresentamos numa corrida de 'soundbites' e ataques pessoais. Apresentamos com um programa comum com os socialistas da Europa e do qual faz parte um novo contrato social na Europa", afirmou o primeiro-ministro e líder socialista, António Costa, num almoço com militantes e com o cabeça-de-lista do PS às eleições europeias, em Matosinhos, distrito do Porto.

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