Cristas no Hospital S. João: "Mais uma vez ouvi grande preocupação"

A líder do CDS esteve reunida com a administração do São João tendo sido abordadas as preocupações a nível do financiamento e discutidas formas de autonomia do hospital. A ala pediátrica também foi tema.

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© Blas Manuel

Melissa Lopes
15/03/2019 20:46 ‧ 15/03/2019 por Melissa Lopes

Política

CDS

Assunção Cristas esteve esta sexta-feira reunida com a administração do Hospital de São João, no Porto, e ouviu "mais uma vez, a grande preocupação no que respeita ao nível de investimento anual adequado para um hospital desta dimensão e com estas características". 

Em declarações aos jornalistas depois da reunião, a líder do CDS explicou que, naquele hospital, falta investimento necessário "não só para a questão da renovação de instalações, mas também para as questões relacionadas com a reposição de equipamento caro, sofisticado e absolutamente necessário". 

Além disso, prosseguiu, há também "preocupação com recursos humanos:  médicos e enfermeiros". A este propósito, Assunção Cristas lembrou que "não houve ainda a possibilidade de recuperar e de repor as horas todas que ficaram perdidas quando o Governo fez a passagem das 40 para as 35 horas".

Outro aspeto "crítico" no São João, sinalizou, é a "falta de médicos em algumas especialidades, nomeadamente anestesia e radiologia". Cristas afirmou que, apesar de haver 15 centros de referência naquele hospital, a realidade é que há "dificuldades em poder cumprir com tempos de espera adequados para as consultas e para as cirurgias. "Aí o que nós vemos são tempos muito longos, bem acima do que a própria lei exige e recomenda", destacou. 

Nesta reunião com a administração esteve também em cima da mesa a discussão de uma solução para os problemas apontados. E essa solução, explicou Cristas, passa pela  "hipótese de utilizar o mecanismo dos centros de responsabilidade integrada que poderão, até em ligação com estes centros de referência, garantir que pode haver uma autonomia delegada nestes centros de responsabilidade que é possível fazer melhor".

A líder centrista recordou inclusive que o São João pertence ao lote de 11 hospitais que no quadro do Orçamento do Estado terão mais autonomia. Só que, criticou, "estamos a meio do mês de março e ainda não há um processo concluído que garanta essa autonomia". 

Outro dos temas abordados foi a ala pediátrica, sendo a expetativa da admnistração que a obra possa começar no final do ano. "Ainda me recordo de ouvir a ministra da saúde a dizer que a obra estaria no terreno em janeiro, certamente mal informada", atirou. 

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