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PS acusa Governo de "brincar" com os portugueses

O vice-presidente da bancada socialista António Gameiro acusou hoje o Governo de estar a "brincar" com os portugueses com o processo da reforma do Estado, considerando que o "adiamento" da aprovação do guião traduz "incompetência".

PS acusa Governo de "brincar" com os portugueses
Notícias ao Minuto

17:29 - 24/10/13 por Lusa

Política Reforma do Estado

António Gameiro falava aos jornalistas na Assembleia da República, depois de o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, ter afirmando que o "guião da reforma do Estado" foi debatido em Conselho de Ministros e está em fase de conclusão, devendo ser aprovado na reunião do Governo da próxima semana, na quarta-feira.

Porém, para o dirigente da bancada socialista, o Governo "está a brincar com os portugueses", porque o "novo adiamento" da aprovação do guião da reforma do Estado "não é sério".

"O que se passou nos últimos 28 meses demonstra bem a novela que se passou com a reforma do Estado - uma novela que se chama incompetência. Obrigar que os portugueses esperem e desesperem por todos os dias conseguirem sustentar a sua vida com dificuldade, e o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] e os seus ministros anunciam todos os dias que vem aí a reforma do Estado, mas que agora é já só um guião para a reforma", acusou.

De acordo com António Gameiro, o Governo começou por dizer em novembro do ano passado que o processo da reforma do Estado seria "rápido, alegando que o PS teria de ser envolvido e que em fevereiro deste ano teria de estar pronto, já que era vital para o cumprimento do programa de ajustamento de Portugal".

"Chegámos a junho e a reforma do Estado já só era um guião. De adiamento em adiamento, na quarta-feira, o primeiro-ministro teve a veleidade de dizer aqui no parlamento que hoje era analisado o guião para a reforma do Estado em Conselho de Ministros", apontou o dirigente da bancada socialista.

Neste contexto, António Gameiro sustentou que, hoje, "afinal, de forma completamente irresponsável, o guião da reforma do Estado não foi alvo de nenhuma aprovação ou análise profunda".

"Andamos aqui numa novela só de incompetência. É inaceitável que neste Estado democrático se brinque com as funções do Estado, com os funcionários públicos e com a administração pública em geral. Era escusado fazer passar os portugueses por esta situação", acrescentou o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS.

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