"Integrar o grupo socialista é condição essencial para contar na Europa"

António Costa discursou este domingo na apresentação de candidatos socialistas às eleições europeias, em Lisboa.

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Anabela de Sousa Dantas com Lusa
10/03/2019 18:33 ‧ 10/03/2019 por Anabela de Sousa Dantas com Lusa

Política

António Costa

António Costa lançou este domingo a corrida às eleições europeias, que se realizarão a 26 de maio, na sessão de apresentação da lista europeia do PS, ocorrida em Lisboa. O primeiro-ministro falou numa lista “que combina a renovação com a continuidade”, que tem "peso efetivo" em Bruxelas e não quem integra grupos "excêntricos".

No entender de António Costa, um país como Portugal precisa de “pelo menos três requisitos” para “ter peso efetivo no Parlamento Europeu”. O primeiro é ter “bons representantes”, enunciando a “qualidade dos candidatos” como “absolutamente essencial” e afirmando que a lista socialista é a que “assegura a melhor qualidade para representar Portugal”.

Costa indica, depois, que o segundo requisito é ser-se eleito “para um grupo que tenha peso no Parlamento Europeu que conte, efetivamente, no Parlamento Europeu”, ou seja, que não seja “marginal” ou “excêntrico”, mas sim “um grupo que pesa na decisão política, na escolha da Comissão Europeia, na definição de políticas, na negociação dos grandes processos legislativos”.

“Integrar o grupo socialista é uma condição essencial para podermos contar no Parlamento Europeu”, asseverou o secretário-geral do PS, sem nunca se referir diretamente ao PSD ou ao CDS-PP.

O governante enumera ainda a necessidade de “ter o maior peso possível dentro do grupo socialista”, indicando que “não é indiferente” pois são eleitos “dois ou doze deputados”.

Segundo António Costa, para o país ter "uma nova agenda social e uma Europa mais amiga do emprego e do crescimento, para ter uma Europa que não combata a mudança política que iniciada há três anos em Portugal, é absolutamente essencial ter no Parlamento Europeu quem possa fazer a diferença, ou seja, os candidatos e candidatas do PS".

Outra diferença que o líder socialista procurou estabelecer, designadamente com o PSD, foi no que respeita à cobertura territorial da lista de candidatos do PS ao Parlamento Europeu.

"A Madeira e os Açores podem ser regiões ultraperiferias na União Europeia, mas na lista do PS têm representantes ultraelegíveis", declarou, numa alusão ao quinto lugar de André Bradford (Açores) e ao sexto lugar de Sara Cerdas (Madeira).

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