"Não é do populismo estridente e egoísta que vão sair soluções de futuro"
Depois de ter sido escolhido como cabeça-de-lista do Livre, Rui Tavares destaca a "urgência em mudar a forma como a política é feita" e sublinha que "Portugal está neste momento sem plano".
© Global Imagens
Política Rui Tavares
Rui Tavares vai encabeçar a lista do Livre às eleições Europeias depois de ter sido escolhido nas eleições primárias do partido. Numa publicação na sua página de Facebook onde aborda a sua escolha e a dos restantes nomes que compõem a lista do Livre, Rui Tavares começa por salientar as primárias que considera ser um “processo democrático único em Portugal”.
“Seremos candidatos porque fomos escolhidos em eleições primárias, e não porque fomos indicados ou convidados por uma direção partidária. E isso faz toda a diferença, embora seja uma diferença que ainda não é valorizada”, salienta.
Referindo que 2019 “vai ser o ano do Livre”, o líder do partido afirma que “há urgência em mudar a forma como a política é feita”.
“Se não houvesse urgência, ou se a política estivesse bem como está, eu faria política de outra forma, informando-me e votando, mas não candidatando-me. Mas há urgência, porque há uma crise ecológica em curso que nos põe em risco a todos. Há urgência, porque o projeto europeu não se salva se o deixarmos entregue às lógicas habituais. Há urgência, porque Portugal está neste momento sem plano”, realça.
Uma urgência que parece assumir maior importância nestas eleições Europeias face à situação que se vive atualmente no espetro político europeu.
“Há urgência, porque os nacionalismos e os fascismos de todos os tipos espreitam. E a política como ela é feita hoje não só não dá resposta a estas perguntas como dificulta ativamente a procura de soluções. Não é dos círculos fechados da política atual que vão sair as soluções de futuro. Também não é do populismo estridente e egoísta que essas soluções vão sair”, frisa Rui Tavares.
As soluções “vão sair de uma política renovada, feita de uma relação honesta com a verdade e sincera com os cidadãos. Essa é a minha convicção, e por isso não vou ficar quieto”, acrescenta o cabeça-de-lista do Livre para as Europeias.
“É com muito entusiasmo que aceito levar a nossa mensagem ecológica, libertária e igualitária a estas eleições. Precisarei da ajuda de todos vós para chegar ao maior número possível dos nossos concidadãos. Porque há uma conversa urgente a ter sobre Portugal, a Europa e o mundo neste ano de 2019. E eu mal posso esperar para tê-la”.
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