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Rangel acusa Centeno de ter "duas caras" no caso do Novo Banco

O cabeça de lista do PSD às eleições europeias acusou hoje o ministro das Finanças de ter "duas caras" em relação ao Novo Banco e disse que Mário Centeno não pode "lavar as mãos como Pilatos" nesta questão.

Rangel acusa Centeno de ter "duas caras" no caso do Novo Banco
Notícias ao Minuto

17:08 - 02/03/19 por Lusa

Política PSD

"O ministro Mário Centeno é, no fundo, uma pessoa que tem duas caras. Tem uma cara em Lisboa e tem outra cara em Bruxelas. Já vimos isso no Orçamento (...). E com a questão do Novo Banco é a mesma coisa. Ele prometeu-nos um determinado quadro, quando fez a venda que fez, e agora o que nós vemos é que esse quadro é uma espécie de saco sem fundo. E, portanto, o ministro Centeno tem de responder e tem de explicar, não pode lavar as mãos como Pilatos na questão do Novo Banco", afirmou Paulo Rangel.

Paulo Rangel falava à agência Lusa à margem da iniciativa da Distrital de Castelo Branco da JSD "Democracias XXI", que está a decorrer na vila de Alcains.

O Novo Banco vai pedir uma injeção de capital de 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução, divulgou na sexta-feira o banco.

No ano passado, para fazer face a perdas de 2017, o Novo Banco já tinha recebido uma injeção de capital de 792 milhões de euros do Fundo de Resolução, pelo que, a concretizar-se o valor pedido agora, as injeções públicas ficarão em mais de 1.900 milhões de euros.

O eurodeputado sublinhou que o PSD já fez questão de chamar o ministro das Finanças à Assembleia da República e adiantou que Mário Centeno tem que se "responsabilizar pela situação".

"Agora, cabe-nos a nós ouvir o que tem o ministro a dizer. Como é que vai explicar que os contribuintes portugueses, mais uma vez, sejam chamados a fazer um esforço, eu diria colossal, porque estamos a falar de mil e cem milhões de euros, com a solução que foi encontrada pelo próprio ministro Mário Centeno", sustentou.

Rangel sublinhou que, no fundo, esta situação, "é o reflexo das duas caras".

"Diz-se uma coisa em Bruxelas e diz-se outra coisa em Lisboa. Isto é típico deste Governo a vários níveis", afirmou.

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