Santana assume que uma "boa vitória" será a eleição de três deputados
O presidente da Aliança, Pedro Santana Lopes, assumiu hoje que uma "boa vitória" nas europeias será a eleição de três deputados, considerando Portugal "bom aluno de mais" em Bruxelas.
© Global Imagens
Política Europeias
"Uma vitória pequena é ter representação, uma vitória média diria que é eleger dois deputados e uma boa vitória é eleger três deputados", disse hoje o líder da Aliança na inauguração da sede do partido no Porto e apresentação da lista de candidatos as eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para 26 de maio.
Recordando que há sondagens a dar-lhe 1% e outras 4%, Santana Lopes disse acreditar ser possível obter uma "boa vitória" e garantiu que os candidatos do partido vão lutar muito e andar por todo o país.
A lista da Aliança às europeias é liderada por Paulo Sande, que foi assessor do Presidente da República e chefe da delegação do Parlamento Europeu em Portugal, aparecendo em segundo lugar o vice-presidente do partido Bruno Ferreira Costa e, em terceiro, a empresária e irmã do presidente da Câmara Municipal do Porto, Maria João Moreira.
O presidente da Aliança contou que, inicialmente, sugeriram-lhe ser candidato por todo o seu percurso, confessando que não quis ser o cabeça de lista porque o seu objetivo é trazer "gente nova" para a política, permitindo que ela se renove.
Os candidatos são "gente nova" e que não têm tido intervenção política, referiu, acrescentando que é isso que os portugueses querem.
Já sobre o principal repto que quer lançar a Bruxelas, Pedro Santana Lopes adiantou que o propósito é convencer a Europa a negociar com Portugal um grande programa de apoio ao crescimento económico.
"A minha grande tarefa é convencer os portugueses em geral que este tem de ser o grande desígnio nacional. Se crescermos o que crescem os países de Leste, muitos deles 4%, nós resolvemos a grande maioria de problemas", considerou.
Na sua opinião, Portugal tem sido "bom aluno de mais" em Bruxelas porque acata com "demasiada subserviência as orientações daqueles senhores" que querem que o país 'corte' e, com isso, quem sofre é a economia.
"Não se preocupam com a estrada necessária para chegarmos ao nível médio de rendimentos do resto dos cidadãos europeus", frisou.
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