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Cristas considera que "o país está longe de poder respirar de alívio"

A presidente do CDS-PP afirmou hoje na Marinha Grande que "o país está longe de poder respirar de alívio", necessitando de "pedalar bastante mais do que os outros" para ser competitivo.

Cristas considera que "o país está longe de poder respirar de alívio"
Notícias ao Minuto

13:23 - 27/02/19 por Lusa

Política CDS

No final de uma visita a uma fábrica de plásticos, Vipex, Assunção Cristas disse que as preocupações ouvidas dos responsáveis da unidade estão na linha do que tem sentido de outros empresários.

"Em todo o país tenho visto empresários que trabalham, investem e esforçam-se, apesar de do lado do Governo não se verem nem investimentos públicos significativos nem apoios ao investimento privado", argumentou.

O trabalho da iniciativa privada fica "muito comprometido" porque "o Governo continua a carregar em impostos, por exemplo nas tributações autónomas, não baixando o IRC nem ajudando na formação profissional".

A líder do CDS-PP lamentou que "tenha havido uma grande perda de verbas de fundos comunitários para a formação profissional que não foi devidamente aplicada por este Governo", apontando ainda o dedo à "instabilidade laboral e instabilidade fiscal", que "retiram competitividade a estas empresas".

Num quadro de "inquietude a nível internacional, com abrandamento da economia", Assunção Cristas disse sentir que "o país está longe de poder respirar de alívio".

"Nós precisamos de trabalhar mais e melhor e isso passa por esta questão da fiscalidade mas também pela aposta na formação profissional. O nosso país continua a precisar de pedalar bastante mais do que os outros", avisou na Marinha Grande.

A presidente do CDS-PP falou também na crise no setor da saúde.

"Ainda agora aqui bem perto, no Hospital de Santo André, em Leiria, houve mais demissões na saúde na área da urgência. Há notícia do cancelamento de 50% das cirurgias programadas e há uma deterioração das condições de saúde em todo o país. É preciso descrispar este estado em que estamos", defendeu.

A solução, prosseguiu, está nas mãos do Governo que "é o responsável por isto e quem tem a faca e o queijo na mão".

"Por opções erradas, levou a que chegássemos até aqui. É o Governo que tem de encontrar soluções. Se não é capaz de encontrar soluções, não faz sentido a governar. Lamentamos a incapacidade e incompetência nesta área".

O problema, sublinhou, não é exclusivo da saúde.

"Temos caos nos serviços da saúde, da educação, dos transportes, segurança, enfim, área por área vemos uma crítica permanente a um Governo que aposta em cativações, uma forma menos honesta de fazer gestão orçamental, porque não é transparente, é feita no engano e no querer enganar todos", disse.

"Por isso", concluiu, "as pessoas não compreendem como, passados quase quatro anos, com uma conjuntura externa muito favorável nos estamos pior".

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